Um estudo realizado pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) em 14 países do Médio Oriente e Mundo Árabe apresenta números alarmantes acerca da discriminação de que as jornalistas são alvo naquela região.
São, de facto dados que - mais do que alarme - revelam fases diferentes de desenvolvimento. Em Portugal, por exemplo, a discriminação atinge os jornalistas, sejam homens ou mulheres. Ponto final.
Segundo o estudo “Gender Fact Sheets on Women Journalists in the Middle East and the Arab World”, apesar de cerca de 60% dos licenciados em jornalismo serem mulheres, apenas 27% da força de trabalho nos média é do sexo feminino e a militância sindical feminina resume-se a 21%.
Em Portugal a discriminação das mulheres acontece em quase todos os sectores, talvez com excepção para os prostíbulos que, aliás, são uma boa experiência profissional, sobretudo a nível dos empresários, para dar o salto para a comunicação social.
Perante estes números, a necessidade de aumentar a representação das mulheres nos média levou representantes das jornalistas reunidas em Al Manama, no Barém, entre 6 e 8 de Março, a adoptar algumas prioridades: recrutar mais mulheres para os órgãos de comunicação, continuar a promover a sua presença nas direcções dos sindicatos e preparar um Código de Conduta regional sobre a representação das mulheres nos média.
Essa do Código de Conduta poderia, inclusive, ser adoptada também em Portugal, não apenas para as mulheres mas também para os homens, ou até mesmo para aqueles que não são nem uma nem outra coisa.
“É inspirador ver as jornalistas da região a lutarem pelos seus direitos. Chegou a altura de os políticos, os proprietários dos média e os sindicatos assumirem responsabilidades na luta pela igualdade na região”, afirmou Sarah Bouchetob, responsável de projectos e campanhas da FIJ no Médio Oriente e Mundo Árabe.
Sarah Bouchetob, a propósito da luta pelos direitos dos jornalistas, bem poderia incluir Portugal, sobretudo quando se assiste (no Parlamento, por exemplo) a uma orgia de todo o tamanho.
Apesar de ser melhor, no resto do mundo a situação das mulheres não é contudo muito diferente, tendo o secretário-geral da FIJ, Aidan White, instado os proprietários dos média de todo o mundo a darem mais destaque às mulheres nas notícias, seja como profissionais seja como matéria noticiosa.
Pois. O problema está em que a questão não se deve colocar entre homens e mulheres. Mas sim e apenas entre quem é, ou não, competente. No entanto, veja-se o caso português, a competência foi substituída pela subserviência... feminina ou masculina.
Considerando que a agenda noticiosa mudaria bastante se as mulheres tivessem acesso igual a cargos de liderança, Aidan White apelidou a situação de desigualdade de “deplorável” e reafirmou o empenho da FIJ em divulgar os resultados de um estudo sobre a presença das mulheres nas notícias – que diz que estas são muitas vezes invisíveis – e em envolver os sindicatos e as redacções nesse debate.
Lá está. Creio, contudo, que as jornalistas podem elas próprias alterar este estado de coisas. Basta potenciarem outras qualidade congénitas e, noutro aspecto, fazerem o que fazem muitos dos seus colegas: adoptarem colunas vertebrais amovíveis.
Em Portugal a discriminação das mulheres acontece em quase todos os sectores, talvez com excepção para os prostíbulos que, aliás, são uma boa experiência profissional, sobretudo a nível dos empresários, para dar o salto para a comunicação social.
Perante estes números, a necessidade de aumentar a representação das mulheres nos média levou representantes das jornalistas reunidas em Al Manama, no Barém, entre 6 e 8 de Março, a adoptar algumas prioridades: recrutar mais mulheres para os órgãos de comunicação, continuar a promover a sua presença nas direcções dos sindicatos e preparar um Código de Conduta regional sobre a representação das mulheres nos média.
Essa do Código de Conduta poderia, inclusive, ser adoptada também em Portugal, não apenas para as mulheres mas também para os homens, ou até mesmo para aqueles que não são nem uma nem outra coisa.
“É inspirador ver as jornalistas da região a lutarem pelos seus direitos. Chegou a altura de os políticos, os proprietários dos média e os sindicatos assumirem responsabilidades na luta pela igualdade na região”, afirmou Sarah Bouchetob, responsável de projectos e campanhas da FIJ no Médio Oriente e Mundo Árabe.
Sarah Bouchetob, a propósito da luta pelos direitos dos jornalistas, bem poderia incluir Portugal, sobretudo quando se assiste (no Parlamento, por exemplo) a uma orgia de todo o tamanho.
Apesar de ser melhor, no resto do mundo a situação das mulheres não é contudo muito diferente, tendo o secretário-geral da FIJ, Aidan White, instado os proprietários dos média de todo o mundo a darem mais destaque às mulheres nas notícias, seja como profissionais seja como matéria noticiosa.
Pois. O problema está em que a questão não se deve colocar entre homens e mulheres. Mas sim e apenas entre quem é, ou não, competente. No entanto, veja-se o caso português, a competência foi substituída pela subserviência... feminina ou masculina.
Considerando que a agenda noticiosa mudaria bastante se as mulheres tivessem acesso igual a cargos de liderança, Aidan White apelidou a situação de desigualdade de “deplorável” e reafirmou o empenho da FIJ em divulgar os resultados de um estudo sobre a presença das mulheres nas notícias – que diz que estas são muitas vezes invisíveis – e em envolver os sindicatos e as redacções nesse debate.
Lá está. Creio, contudo, que as jornalistas podem elas próprias alterar este estado de coisas. Basta potenciarem outras qualidade congénitas e, noutro aspecto, fazerem o que fazem muitos dos seus colegas: adoptarem colunas vertebrais amovíveis.
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