domingo, março 28, 2010

Olhar para o umbigo não garante vitórias

A fazer fé nos serviços de Imprensa do site de Fernando Nobre (http://fernandonobre.org), candidato à Presidência da República portuguesa, só a SIC, o Expresso e o Jornal i terão entrevistado, ou dado notícias, sobre o candidato.

Para além de ser falso (foram mais os meios de comunicação social que dar voz a Fernando Nobre), revela um mau princípio ao separar os que merecem ser referenciados (são os filhos?) e os outros que nem a uma linha têm direito (os enteados?).

Acresce que muitos outros meios, nomeadamente blogues, têm publicado referências ao candidato sem que isso tenha merecido qualquer apontamento. É pena. Desde logo porque não será pelos poucos que têm milhões que Fernando Nobre será eleito. Se o for, será com certeza pelos milhões que têm pouco.

A candidatura de Fernando Nobre veio demonstrar, entre outras coisas, que ou os políticos portugueses deixam de cantar no convés enquanto o navio se afunda, ou sujeitam-se a que o Povo saia à rua e os afunde.

Felizmente Fernando Nobre foi ao Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, mostrar que ainda é possível dar, voltar a dar, luz ao mundo.

Quando são os próprios políticos a eximir-se das suas obrigações, à plebe só resta numa primeira fase mandar as eleições às malvas e, depois, sair à rua. Felizmente que, antes da sair à rua, os portugueses vão dar uma oportunidade a um português, cidadão do mundo, filho da Lusofonia: Fernando Nobre.

De acordo com o actual presidente, Cavaco Silva, “a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas depende, em boa parte, da forma como aqueles que são eleitos actuam no desempenho das suas funções”.

Pois é. Se o país mudar de políticos, o Povo não quererá mudar de país. Muitos já têm as malas feitas mas, com a luz que Fernando Nobre agora coloca no fundo do túnel... voltam a acreditar em Portugal.

É a este portugueses que a candidatura de Fernando Nobre deve dar voz. Desde logo porque tanto o umbigo do candidato, como o dos seus mais próximos colaboradores, não são suficientes para vencer.

Fernando Nobre sabe que, enquanto candidato, está em cima de um tapete rolante que anda para trás. Sabe que se limitar a andar não sairá do sítio. Sabe que tem de correr.

Pena é que os seus colaboradores pensem que devem andar no mesmo sentido do tapete rolante...

1 comentário:

Maria João disse...

Subscrevo, na íntegra, as suas palavras. No entanto, o povo português não acorda, apesar de já ter batido no fundo! E, certamente, iremos ter mais do mesmo... Falta discernimento e vontade de mudança... É uma pena!

Cordiais saudações
Maria João