Seguindo uma velha regra que quase sempre é um problema para a solução e não uma solução para o problema, os donos do mundo acham-se no direito de determinar fronteiras de acordo com os seus interesses. O Kosovo é prova disso. Independente de barriga vazia, mas independente. Tudo graças ao aliado norte-americano e à acefalia da União Europeia.
De barriga vazia mas com a promessa de que alguém a há-de encher, o Kosovo aceitou (voluntariamente ou não) ser um peão, mais um, na estratégia de domínio que é liderada pelos EUA e pela Rússia, com a contribuição anódina da União Europeia.
Mais uma vez, e tantas quantas forem preciso para dar corpo às estratégias dos potências mundiais, o mexilhão será sempre lixado, seja ele albanês, sérvio ou qualquer outra coisa.
É claro que EUA, Rússia e União Europeia sabem que criar países, alterar fronteiras, inventar novas geografias são paliativos. A dor de cabeça passa, mas infecção continua e acaba, mais dia menos dia, por matar o doente.
É claro que, segundo a óptica de Washington, a infecção kosovar está bem longe das suas fronteiras, sendo por isso um problema que os EUA descartarão com facilidade, ao contrário da União Europeia que fica com ele do lado de dentro.
No entanto, aproveitando o facto de os arquitectos geográfico-fronteiriços das grandes potências estarem com o lápis na mão, não seria aconselhável aproveitar a embalagem e começar já a redesenhar outras regiões como o País Basco, Córsega, Escócia, Irlanda do Norte, Lombardia, Madeira, Açores, Porto Rico, Ilhas Faroe, Cabinda etc.etc.?
De barriga vazia mas com a promessa de que alguém a há-de encher, o Kosovo aceitou (voluntariamente ou não) ser um peão, mais um, na estratégia de domínio que é liderada pelos EUA e pela Rússia, com a contribuição anódina da União Europeia.
Mais uma vez, e tantas quantas forem preciso para dar corpo às estratégias dos potências mundiais, o mexilhão será sempre lixado, seja ele albanês, sérvio ou qualquer outra coisa.
É claro que EUA, Rússia e União Europeia sabem que criar países, alterar fronteiras, inventar novas geografias são paliativos. A dor de cabeça passa, mas infecção continua e acaba, mais dia menos dia, por matar o doente.
É claro que, segundo a óptica de Washington, a infecção kosovar está bem longe das suas fronteiras, sendo por isso um problema que os EUA descartarão com facilidade, ao contrário da União Europeia que fica com ele do lado de dentro.
No entanto, aproveitando o facto de os arquitectos geográfico-fronteiriços das grandes potências estarem com o lápis na mão, não seria aconselhável aproveitar a embalagem e começar já a redesenhar outras regiões como o País Basco, Córsega, Escócia, Irlanda do Norte, Lombardia, Madeira, Açores, Porto Rico, Ilhas Faroe, Cabinda etc.etc.?
1 comentário:
Por favor deixa Cabinda em Paz; mesmo que em guerra surdo-latente, deixem-na em Paz.
E ainda não faz parte da Europa. Bom, até há bocado não fazia. Mas com norte-americanos, europeus federais e russos já não digo nada...
Kdd
EA
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