O director do Fantasporto, Mário Dorminsky, acusou hoje o Governo de "centralização total do poder em Lisboa" e de "bloqueio ao Norte" na atribuição de subsídios aos festivais de cinema. Se fosse só ao cinema! Se fosse só agora! Esta verdade já tem barbas. Apesar disso, importa continuar a dizê-la.
Por outras palavras, "é indesmentível que é mais fácil contentar quem está no Sul do que quem está no Norte". Como é que isso acontece? É simples: "Todos os que estão mais perto do Terreiro do Paço têm acesso facilitado, quando não imediato, a todos os protagonistas da cadeia de comando do Governo, ao passo que os de cá de cima têm mais dificuldades".
"Nós não temos grandes dificuldades em falar com os ministros ou com os secretários de Estado, mas grande parte das questões resolvem-se noutros patamares da máquina do Estado, e é aí que está o problema".
"Os membros do Governo são intimidados, ou até mesmo boicotados, pela máquina que está montada e que não têm coragem de pôr em ordem". E enquanto não for feita a reforma da Administração Pública... "continuaremos a viver num constante pesadelo".
Ou, noutros termos, "se na minha empresa os meus funcionários se comportassem dessa maneira iriam todos para a rua". Assim sendo, "é muito maior o provincianismo de Lisboa do que o do resto do país, pois eles entendem que Lisboa é que é Portugal e que o resto é algo que não se pode mostrar".
E não pode porquê? "Os lisboetas pensam que a única coisa que o país tem de digno para mostrar é Lisboa e que é uma vergonha mostrar o resto, os quintais, e é por isso que procuram entalar tudo o que há de melhor fora de Lisboa".
Nota: Tirando as afirmações de Mário Dorminsky (primeiro parágrafo), todas as outras são de Ludgero Marques e foram dadas numa entrevista ao Jornal de Notícias, do Porto, publicada a 5 de Maio de… 1998.
Por outras palavras, "é indesmentível que é mais fácil contentar quem está no Sul do que quem está no Norte". Como é que isso acontece? É simples: "Todos os que estão mais perto do Terreiro do Paço têm acesso facilitado, quando não imediato, a todos os protagonistas da cadeia de comando do Governo, ao passo que os de cá de cima têm mais dificuldades".
"Nós não temos grandes dificuldades em falar com os ministros ou com os secretários de Estado, mas grande parte das questões resolvem-se noutros patamares da máquina do Estado, e é aí que está o problema".
"Os membros do Governo são intimidados, ou até mesmo boicotados, pela máquina que está montada e que não têm coragem de pôr em ordem". E enquanto não for feita a reforma da Administração Pública... "continuaremos a viver num constante pesadelo".
Ou, noutros termos, "se na minha empresa os meus funcionários se comportassem dessa maneira iriam todos para a rua". Assim sendo, "é muito maior o provincianismo de Lisboa do que o do resto do país, pois eles entendem que Lisboa é que é Portugal e que o resto é algo que não se pode mostrar".
E não pode porquê? "Os lisboetas pensam que a única coisa que o país tem de digno para mostrar é Lisboa e que é uma vergonha mostrar o resto, os quintais, e é por isso que procuram entalar tudo o que há de melhor fora de Lisboa".
Nota: Tirando as afirmações de Mário Dorminsky (primeiro parágrafo), todas as outras são de Ludgero Marques e foram dadas numa entrevista ao Jornal de Notícias, do Porto, publicada a 5 de Maio de… 1998.
1 comentário:
Olá!
Vim aqui agradecer a sua passagem pelo nosso site e dizer que adorei os texto aqui. Temos um forum e gostariamos de telo por lá com alguns de seus texto para nosso membros se delicirem.
Obrigado mais uma vez.
Kiss + kiss
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