No dia em que mais algumas dezenas de mortos foram somadas à violência que atinge o Quénia, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chegou a Nairobi para, em nome também da União Africana (UA), e segundo as suas próprias plavras, “fazer tudo para ver se se evita a guerra civil, a limpeza étnica ou o genocídio que atinge o país, mau grado os líderes quenianos dizerem coisas diferentes quanto à situação”.
Ki-moon não só responsabiliza os líderes políticos quenianos pelo que se passa, como afirma que, caso não actuem “com celeridade e eficácia”, serão acusados junto das instâncias internacionais que estão atentas ao drama queniano.
O secretário-geral da ONU já conseguiu que os dois líderes em confronto, o presidente reeleito em eleições pouco transparentes, Mwai Kibaki, e o líder da Oposição e candidato derrotado, Raila Odinga, aceitassem um entendimento que possa pacificar o país.
No entanto, como afirma o mediador internacional Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, “falta saber se esse entendimento será suficiente para parar a guerra, sobretudo porque a violência não tem uma hierarquia de comando e está em total roda livre, funcionando ao sabor de todo o tipo de interesses, muitos dos quais nada têm a ver com questões políticas ou de legitimidade eleitoral de quem foi, ou não, eleito”.
A própria UA, cuja reunião de cúpula termina hoje em Addis Abeba (Etiópia), não se mostra muito convicta da validade das promessas dos políticos que dizem querer a pacificação do Quénia. Isto porque, como salienta o seu novo presidente, o tanzaniano Jakaya Kikwete (que sucede ao ganês John Kufuor), “não faz sentido o presidente do Quénia, Mwai Kibaki, continuar a dizer (como o fez nesta cimeira), que a oposição é a única responsável pela violência, quando se sabe que todos são responsáveis”.
“Estamos todos, União Africana e Nações Unidas, a apelar à calma, ao bom senso, à moderação e não à continuação de uma perigosa troca de acusações”, comentou Jakaya Kikwete, lembrando a Kibaki que o Quénia “já está de tal forma incendiado que não precisa de mais fogos”.
Ki-moon não só responsabiliza os líderes políticos quenianos pelo que se passa, como afirma que, caso não actuem “com celeridade e eficácia”, serão acusados junto das instâncias internacionais que estão atentas ao drama queniano.
O secretário-geral da ONU já conseguiu que os dois líderes em confronto, o presidente reeleito em eleições pouco transparentes, Mwai Kibaki, e o líder da Oposição e candidato derrotado, Raila Odinga, aceitassem um entendimento que possa pacificar o país.
No entanto, como afirma o mediador internacional Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, “falta saber se esse entendimento será suficiente para parar a guerra, sobretudo porque a violência não tem uma hierarquia de comando e está em total roda livre, funcionando ao sabor de todo o tipo de interesses, muitos dos quais nada têm a ver com questões políticas ou de legitimidade eleitoral de quem foi, ou não, eleito”.
A própria UA, cuja reunião de cúpula termina hoje em Addis Abeba (Etiópia), não se mostra muito convicta da validade das promessas dos políticos que dizem querer a pacificação do Quénia. Isto porque, como salienta o seu novo presidente, o tanzaniano Jakaya Kikwete (que sucede ao ganês John Kufuor), “não faz sentido o presidente do Quénia, Mwai Kibaki, continuar a dizer (como o fez nesta cimeira), que a oposição é a única responsável pela violência, quando se sabe que todos são responsáveis”.
“Estamos todos, União Africana e Nações Unidas, a apelar à calma, ao bom senso, à moderação e não à continuação de uma perigosa troca de acusações”, comentou Jakaya Kikwete, lembrando a Kibaki que o Quénia “já está de tal forma incendiado que não precisa de mais fogos”.
Kibaki, que está no poder desde 2002, afirmou na cimeira da UA, que o seu Governo criou medidas para fazer frente à onda de violência (mais de mil mortos) e dar assistência aos 300 mil deslocados, garantindo que “a situação, quanto à segurança no país, está sob controlo”.
Desmentindo Kibaki, dezenas de pessoas morreram ontem nos confrontos e mais de 50 casas foram incendiadas, afirmando os jornalistas quenianos que ninguém sabe quem é a autoridade ou quem são os bandidos.
Desmentindo Kibaki, dezenas de pessoas morreram ontem nos confrontos e mais de 50 casas foram incendiadas, afirmando os jornalistas quenianos que ninguém sabe quem é a autoridade ou quem são os bandidos.
1 comentário:
Os jornalistas dizem que ninguem sabe quem é a autoridade e quem são os bandidos?
E será que em áfrica isso é para se saber?
Só se for por brincadeira.
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