No passado dia 14, 60 homens encabeçados pelo soba da Kalusinga, Silva Tchikete destruíram dez casas de militantes da UNITA na aldeia de Nhongo. Creio que, do ponto de vista do poder do MPLA, da acefalia da comunidade internacional, da ONU, da CPLP e da União Africana tudo isto mostra o clima de tolerância democrática apregoado por José Eduardo dos Santos.
As autoridades (do MPLA, está bom dever) tomaram conta da ocorrência e agiram… deixando em liberdade os prevaricadores e punindo as vítimas, tendo Isaac Kalitangui (secretário da UNITA), Pedro Kanganjo e Katekava Kangombe sido presos e levados para a cadeia no Andulo.
Tudo normal. Aliás, enquanto a UNITA não der um murro na mesa, a comunidade internacional vai fazer eco das teses da ditadura de Luanda, dando-lhe a cobertura que sempre é dada a quem está no poder.
A acção, na sequência das ordens do ministro da Defesa, Kundy Paihama, foi enaltecida pela administradora comunal da Kalussinga, Faustina Mbundu, que num comício realizado no dia 16, na localidade de Nhongo, elogiou a destruição de casas e haveres dos militantes da UNITA.
Tudo normal. Uns são os bons e os outros os maus. Uns são os filhos, os outros os enteados. Uns são angolanos, os outros kwachas. E assim, perante a passividade voluntária ou comprada da dita comunidade internacional, as coisas podem correr mal. Muito mal.
No dia 10 foram roubadas e destruídas bandeiras nas aldeias de Lungundua e Ulimba, onde o secretário local da UNITA foi espancado e ferido com gravidade.
Acto idêntico de roubo de bandeira foi registado na Embala Tchingui no dia 14, numa acção dirigida por sobas idos de Kamakupa, que exerceram violência física sobre Paulino Kasuswa.
No dia 8, na província de Benguela, foi preso pela polícia, António Ngola, secretário da UNITA em Lukunga – Epasse- Bocoio, por ter reivindicado a devolução da bandeira do seu partido, roubada por António Bondela, militante do MPLA.
Sucedem-se os casos de intolerância. Reacções? As do MPLA que aplaude embora aconselhe os seus “paihamas” de fila a esconderem a mão depois de atirarem a pedra, e as da UNITA que continua a dar a outra face.
Do meu ponto de vista, o MPLA só tem a ganhar com esta estratégia. Vai desesperando a UNITA à espera que esta volte a pôr o dedo no gatilho e seja crucificada interna e internacionalmente.
O problema está em que se a UNITA não reagir, o MPLA vai pegar nos seus “paihamas” de fila, pô-los com armas na mão a gritarem que são da UNITA. Por outras palavras, o Galo Negro vai ser o bode expiatório da estratégia ditatorial de regime de Luanda, seja ou não culpado, tenha ou não responsabilidade.
Assim sendo, creio que é chegada a altura de a UNITA dizer ao mundo que, se vai ficar com a fama, tem todo o direito de também ficar com o proveito.
As autoridades (do MPLA, está bom dever) tomaram conta da ocorrência e agiram… deixando em liberdade os prevaricadores e punindo as vítimas, tendo Isaac Kalitangui (secretário da UNITA), Pedro Kanganjo e Katekava Kangombe sido presos e levados para a cadeia no Andulo.
Tudo normal. Aliás, enquanto a UNITA não der um murro na mesa, a comunidade internacional vai fazer eco das teses da ditadura de Luanda, dando-lhe a cobertura que sempre é dada a quem está no poder.
A acção, na sequência das ordens do ministro da Defesa, Kundy Paihama, foi enaltecida pela administradora comunal da Kalussinga, Faustina Mbundu, que num comício realizado no dia 16, na localidade de Nhongo, elogiou a destruição de casas e haveres dos militantes da UNITA.
Tudo normal. Uns são os bons e os outros os maus. Uns são os filhos, os outros os enteados. Uns são angolanos, os outros kwachas. E assim, perante a passividade voluntária ou comprada da dita comunidade internacional, as coisas podem correr mal. Muito mal.
No dia 10 foram roubadas e destruídas bandeiras nas aldeias de Lungundua e Ulimba, onde o secretário local da UNITA foi espancado e ferido com gravidade.
Acto idêntico de roubo de bandeira foi registado na Embala Tchingui no dia 14, numa acção dirigida por sobas idos de Kamakupa, que exerceram violência física sobre Paulino Kasuswa.
No dia 8, na província de Benguela, foi preso pela polícia, António Ngola, secretário da UNITA em Lukunga – Epasse- Bocoio, por ter reivindicado a devolução da bandeira do seu partido, roubada por António Bondela, militante do MPLA.
Sucedem-se os casos de intolerância. Reacções? As do MPLA que aplaude embora aconselhe os seus “paihamas” de fila a esconderem a mão depois de atirarem a pedra, e as da UNITA que continua a dar a outra face.
Do meu ponto de vista, o MPLA só tem a ganhar com esta estratégia. Vai desesperando a UNITA à espera que esta volte a pôr o dedo no gatilho e seja crucificada interna e internacionalmente.
O problema está em que se a UNITA não reagir, o MPLA vai pegar nos seus “paihamas” de fila, pô-los com armas na mão a gritarem que são da UNITA. Por outras palavras, o Galo Negro vai ser o bode expiatório da estratégia ditatorial de regime de Luanda, seja ou não culpado, tenha ou não responsabilidade.
Assim sendo, creio que é chegada a altura de a UNITA dizer ao mundo que, se vai ficar com a fama, tem todo o direito de também ficar com o proveito.
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