A notícia diz que o Presidente do Quénia, Mwai Kibaki, e o líder da oposição, Raila Odinga, assinaram hoje um acordo de governo de "coligação", no âmbito das negociações para pôr fim à grave crise pós-eleitoral no Quénia.
Os foguetes estão no ar. A comunidade internacional festeja. Importa, contudo, traduzir a notícia. Kibaki foi reeleito devido a uma fraude eleitoral e sabe bem disso. Odinga também sabe. Assim sendo, o acordo vai durar apenas o tempo suficiente para cada um rearmar as suas hostes.
A assinatura foi feita numa cerimónia pública em Nairobi, transmitida pela televisão nacional, à qual assistiram os mediadores internacionais Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, e Jakaya Kikwete, presidente da União Africana.
Na fotografia todos ficaram bem. Ficam sempre bem.
Os foguetes estão no ar. A comunidade internacional festeja. Importa, contudo, traduzir a notícia. Kibaki foi reeleito devido a uma fraude eleitoral e sabe bem disso. Odinga também sabe. Assim sendo, o acordo vai durar apenas o tempo suficiente para cada um rearmar as suas hostes.
A assinatura foi feita numa cerimónia pública em Nairobi, transmitida pela televisão nacional, à qual assistiram os mediadores internacionais Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, e Jakaya Kikwete, presidente da União Africana.
Na fotografia todos ficaram bem. Ficam sempre bem.
A crise política, a mais grave desde a independência (1963), teve origem nas eleições presidenciais de 27 Dezembro, quando depois de os observadores internacionais e a própria comissão eleitoral nacional terem apontado a ocorrência de irregularidades, Raila Odinga contestou a reeleição de Kibaki.
A vaga de violência que se seguiu, por todo o país, fez mais de 1.500 mortos e 300.000 deslocados.
As negociações para um acordo lideradas por Kofi Annan iniciaram-se a 29 de Janeiro.
(ver «ONU e UA não conseguem travar violência no Quénia» e "África não pode ficar de braços cruzados perante o genocídio").
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