O Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) da Guiné-Bissau desmentiu hoje que tenha enviado ou esteja a preparar o envio de 700 soldados guineenses para a Guiné-Conacri como foi noticiado na página na Internet do AfricaTime.com. Será? Aguardemos.
Em comunicado de imprensa divulgado em Bissau, o EMGFA guineense nega qualquer pretensão de ingerência nos assuntos internos da vizinha Guiné-Conacri, afirmando que informações postas a circular de que teria enviado 150 homens e preparava o envio de outros 450 até ao final da semana, não passam de "calúnias e invenções de pessoas sem escrúpulos".
"Já em Janeiro de 2007 as mesmas pessoas tinham inventado coisas semelhantes, mas felizmente que a mentira tem pernas curtas", lê-se no comunicado do EMGFA, em alusão aos rumores postos a circular na Guiné-Bissau segundo os quais soldados guineenses estariam a apoiar o Presidente Lansana Conté no controlo dos protestos de rua que visavam o seu derrube do poder.
Alguma imprensa da Guiné-Conacri deu conta na altura da presença de soldados guineenses nas ruas de Conacri, a capital do país, em acções de repressão contra os manifestantes. Mentira, com certeza. Ou não?
Segundo as mesmas fontes, Lansana Conté não terá sido derrubado em Fevereiro de 2007 devido à protecção que recebeu dos soldados do "seu amigo" João Bernardo "Nino" Vieira, presidente da Guiné-Bissau. Mentira? Não. Com certeza que não.
No comunicado, o EMGFA afirma que os soldados guineenses "estão comprometidos com a tarefa nacional" e que em nenhuma circunstância poderiam envolver-se em problemas dos outros países. Treta. A macro-política regional existe para que os amigos, sobretudo os ditadores, se ajudem quando é preciso.
De acordo com o portal AfricaTime.com, "Nino" Vieira teria enviado a semana passada um contingente de 150 homens para a Guiné-Conacri, numa operação secreta, pela calada da noite e em camiões sem matrícula, para "proteger" qualquer tentativa de golpe de Estado contra o Presidente Lansana Conté, no poder há 24 anos.
O portal avança ainda que os soldados guineenses teriam como missão controlar a situação no caso de Lansana Conté, doente há vários anos, ter que abandonar o poder por incapacidade física, para dar lugar ao seu primogénito Ousmane Conté.
A tarefa dos soldados guineenses seria evitar que uma facção do Exército da Guiné-Conacri tomasse o poder, refere ainda a AfricaTime.com. Tudo mentira? Isso é que era bom.
O portal afirma que "existe qualquer coisa em preparação em Conacri" e que há indicações em como o presidente da Guiné-Bissau tem um novo contingente de 450 homens, do batalhão de Bafatá, prontos para partir para a Guiné-Conacri.
Aguardemos mais alguns dias para vermos que tudo isto é verdade. Para além de dar uma ajuda ao ditador amigo, Nino Vieira vai dando que fazer aos militares de modo a que eles não comecem a pensar em pôr a própria Guiné-Bissau em ordem, ou com outra ordem qualquer.
Em comunicado de imprensa divulgado em Bissau, o EMGFA guineense nega qualquer pretensão de ingerência nos assuntos internos da vizinha Guiné-Conacri, afirmando que informações postas a circular de que teria enviado 150 homens e preparava o envio de outros 450 até ao final da semana, não passam de "calúnias e invenções de pessoas sem escrúpulos".
"Já em Janeiro de 2007 as mesmas pessoas tinham inventado coisas semelhantes, mas felizmente que a mentira tem pernas curtas", lê-se no comunicado do EMGFA, em alusão aos rumores postos a circular na Guiné-Bissau segundo os quais soldados guineenses estariam a apoiar o Presidente Lansana Conté no controlo dos protestos de rua que visavam o seu derrube do poder.
Alguma imprensa da Guiné-Conacri deu conta na altura da presença de soldados guineenses nas ruas de Conacri, a capital do país, em acções de repressão contra os manifestantes. Mentira, com certeza. Ou não?
Segundo as mesmas fontes, Lansana Conté não terá sido derrubado em Fevereiro de 2007 devido à protecção que recebeu dos soldados do "seu amigo" João Bernardo "Nino" Vieira, presidente da Guiné-Bissau. Mentira? Não. Com certeza que não.
No comunicado, o EMGFA afirma que os soldados guineenses "estão comprometidos com a tarefa nacional" e que em nenhuma circunstância poderiam envolver-se em problemas dos outros países. Treta. A macro-política regional existe para que os amigos, sobretudo os ditadores, se ajudem quando é preciso.
De acordo com o portal AfricaTime.com, "Nino" Vieira teria enviado a semana passada um contingente de 150 homens para a Guiné-Conacri, numa operação secreta, pela calada da noite e em camiões sem matrícula, para "proteger" qualquer tentativa de golpe de Estado contra o Presidente Lansana Conté, no poder há 24 anos.
O portal avança ainda que os soldados guineenses teriam como missão controlar a situação no caso de Lansana Conté, doente há vários anos, ter que abandonar o poder por incapacidade física, para dar lugar ao seu primogénito Ousmane Conté.
A tarefa dos soldados guineenses seria evitar que uma facção do Exército da Guiné-Conacri tomasse o poder, refere ainda a AfricaTime.com. Tudo mentira? Isso é que era bom.
O portal afirma que "existe qualquer coisa em preparação em Conacri" e que há indicações em como o presidente da Guiné-Bissau tem um novo contingente de 450 homens, do batalhão de Bafatá, prontos para partir para a Guiné-Conacri.
Aguardemos mais alguns dias para vermos que tudo isto é verdade. Para além de dar uma ajuda ao ditador amigo, Nino Vieira vai dando que fazer aos militares de modo a que eles não comecem a pensar em pôr a própria Guiné-Bissau em ordem, ou com outra ordem qualquer.
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