Esta é a segunda vez que o nome de António Galamba, deputado do Partido Socialista (Portugal) é escrito aqui no Alto Hama. A primeira foi no dia 9 de Outubro a propósito da morte de Fausto Correia. “Entre outros, Fausto Correia, Jorge Coelho, António José Seguro e António Galamba davam o litro na mobilização geral que haveria de levar Guterres à vitória”, escrevi na altura.
Hoje volto a ele para o felicitar pela carta que escreveu ao Tribunal Constitucional para que este divulgue na Internet quais os titulares de cargos políticos que declararam publicamente os seus rendimentos e quais pediram para que não fossem divulgados.
O pedido do deputado surge depois de na terça-feira o jornal Correio da Manhã ter noticiado que o Tribunal indeferiu "dezenas de pedidos" de titulares de cargos políticos solicitando que os seus rendimentos permanecessem secretos.
António Galamba afirmou que a notícia "trata toda a gente da mesma maneira", quer os políticos que declararam os rendimentos quer aqueles que pediram a sua ocultação.
"Em matéria de transparência, este tratamento não é aceitável", argumentou Galamba, defendendo que "o Tribunal Constitucional tinha obrigação de esclarecer" quem quis manter os seus rendimentos secretos.
Na carta, o deputado afirma que ao não referir nomes, o Tribunal "contribui para uma valoração negativa de todos os titulares de cargos políticos".
Assim, a carta de Galamba defende que a página do Tribunal na Internet deve divulgar "a lista dos titulares que cumpriram o previsto na lei, entregando a declaração de rendimentos, e destes, quais os que requereram a aplicação dos dispositivos legais que contrariam o espírito de transparência e escrutínio dos rendimentos dos titulares de cargos políticos".
Reparo agora que, depois do elogio à escolha do Manuel Pizarro para secretário de Estado da Saúde, é o segunda vez no espaço de poucos dias que enalteço dois socialistas.
Será sintoma de alguma debilidade mental? Não. Não é. Entre outros, embora poucos, estes socialistas merecem ser elogiados. E se merecem… não há volta a dar.
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