O candidato às eleições presidenciais de Portugal, Fernando Nobre, lamentou que "o regime cubano ainda não tenha" estendido "as liberdades e garantias a todos os seus concidadãos" e afirma acreditar que "a democracia vai acabar por se instalar em Cuba".
Também eu acredito, embora gostasse que, se fosse possível, a democracia se instalasse em Portugal antes de Cuba. É que esta coisa de se votar de uns tantos em tantos anos não é, penso, democracia. E, para além de tudo, os portugueses começam cada vez mais a votar com a barriga e não com a cabeça.
40% de gente que cada vez mais olha para os pratos vazios, 700 mil desempregados que desesperam nos córregos sinuosos da sobrevivência não são, digo eu, um exemplo de um país democrático.
Aliás, tal como em muitos outros países, um dia destes os portugueses vão optar por uma ditadura de barriga cheia do que por uma democracia com ela a dar horas.
Em Cuba estão em greve de fome voluntária o dissidente político Guillermo Farinas e, segundo o jornal espanhol El País, mais dois presos políticos cubanos, que iniciaram a mesma forma de protesto após a morte do dissidente Orlando Zapata.
Pelo contrário, em Portugal a “greve” de fome que atinge os tais 40% de pobres é feita de forma involuntária, sem qualquer tipo de protesto. São, aliás, cada vez mais os milhões que têm pouco ou nada e que, por sinal, vivem no mesmo país de poucos que cada vez têm mais milhões.
Fernando Nobre salientou que "a democracia é algo de extremamente importante e valorizado por todos os seres humanos e quando não há outros meios de se atingirem os fins, a democracia tão desejada, as pessoas utilizam todos os meios à sua disposição".
40% de gente que cada vez mais olha para os pratos vazios, 700 mil desempregados que desesperam nos córregos sinuosos da sobrevivência não são, digo eu, um exemplo de um país democrático.
Aliás, tal como em muitos outros países, um dia destes os portugueses vão optar por uma ditadura de barriga cheia do que por uma democracia com ela a dar horas.
Em Cuba estão em greve de fome voluntária o dissidente político Guillermo Farinas e, segundo o jornal espanhol El País, mais dois presos políticos cubanos, que iniciaram a mesma forma de protesto após a morte do dissidente Orlando Zapata.
Pelo contrário, em Portugal a “greve” de fome que atinge os tais 40% de pobres é feita de forma involuntária, sem qualquer tipo de protesto. São, aliás, cada vez mais os milhões que têm pouco ou nada e que, por sinal, vivem no mesmo país de poucos que cada vez têm mais milhões.
Fernando Nobre salientou que "a democracia é algo de extremamente importante e valorizado por todos os seres humanos e quando não há outros meios de se atingirem os fins, a democracia tão desejada, as pessoas utilizam todos os meios à sua disposição".
É isso aí. Um dia destes os portugueses vão utlizar os meios à sua disposição. E como, por experiência diária, sabem que passar fome nada resolve, talvez optem por medidas mais radicais. E se tiverem de morrer, ao menos que morram de barriga cheia.
O candidato presidencial lamentou também que "ainda tenha de se recorrer a esta violência extrema em países do nosso mundo contemporâneo" e que "o regime cubano ainda não tenha entendido que é preciso abrir as liberdades e garantias a todos os seus concidadãos".
Cá para mim, em Portugal há cada vez mais gente que trocava de bom grado as liberdades e as garantias por um prato de comida. É claro que disso não se lembram os que têm três, pelo menos, refeições por dia. E depois venham dizer que a democracia está em perigo...
O candidato presidencial lamentou também que "ainda tenha de se recorrer a esta violência extrema em países do nosso mundo contemporâneo" e que "o regime cubano ainda não tenha entendido que é preciso abrir as liberdades e garantias a todos os seus concidadãos".
Cá para mim, em Portugal há cada vez mais gente que trocava de bom grado as liberdades e as garantias por um prato de comida. É claro que disso não se lembram os que têm três, pelo menos, refeições por dia. E depois venham dizer que a democracia está em perigo...
1 comentário:
Democracia em perigo? e alguma vez existiu, Orlando?!
Nós vivemos numa ditadura tecnocrata acrescentando, uma partidocracia. Não podemos escolher a pessoa que queremos que nos represente na AR, mas sim um Partido. Eu votei no Dr. Garcia Pereira, assim como alguns milhares de portugueses e não entra no hemiciclo porquê?! porque só contam para isso os votos dos lisboetas!!! Isto é Democracia?
Isto sempre foi uma partidocracia corrupta dentro de um círculo vicioso! Veja bem a abstenção e a falta de cumprimento desse direito, ou dver cívico... não é que não queiram participar, é porque não há ponta por onde se lhe pegue.
Um representante na AR deve ser escolhido directamente pelo povo e presta directamente satisfações a quem o escolheu!!
Nisso os EUA e outros Países desenvolvidos na UE são Democracias!
Este País é um bom bocado de merda, à beira mar plantado! Não se sabe que bosta de Regime político é este!!! Tudo menos Democracia!
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