quinta-feira, junho 07, 2012

Coisas, algumas, que escrevi sobre a Galp


1 - Em Março, Vítor Gaspar, ministro das Finanças do reino lusitano foi a Angola acompanhado pela  secretária de Estado do Tesouro e das Finanças e do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Resultado? Para além das lagostas e seus sucedâneos ficou a certeza de que Galp rima com MPLA.

2 - Eduardo Catroga só ganha um salário de 45 mil euros/mês, ou seja mais de 639 mil euros anuais, como presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, e Fernando Gomes, vogal do Conselho de Administração da Galp, mais de 500 mil euros.

3 - Com ou sem bancarrota, os donos do reino terão sempre um lugar “mexiânico” numa qualquer EDP, Galp, CGD ou Banco Central Europeu.

4 - José Sócrates afirmou que a venda de parte da Galp a José Eduardo dos Santos se deveu ao facto de não querer que a empresa fosse para mãos de estrangeiros...

5 - Mas há mais razões para a bajulação portuguesa: A empresa portuguesa mais valiosa que lidera os investimentos portugueses em Angola, a Galp, é detida em 15% pela Sonangol por via da Amorim Energia (da qual a Sonangol detém 45%).

6 - Isabel dos Santos é accionista da Zon e sócia da PT, é accionista do BPI e sócia do BES, é accionista da Galp e cruza com a Sonangol na EDP. As relações com empresas portuguesas alargam-se ainda à Caixa, Totta, BPN e Mota-Engil.

7 - “A Líbia é um país rico em petróleo. A Galp compra muito petróleo à Líbia, precisamente porque o petróleo líbio tem uma qualidade que o favorece muito no aproveitamento das nossas siderurgias”, acrescentou o ministro Luís Amado, convicto de que nas relações comerciais vale tudo, até mesmo tirar olhos aos que são explorados para as ditaduras continuarem no poder.

8 - Considerando “reaccionárias” as pessoas que se manifestam contrárias ao investimento angolano em Portugal, Ângelo Correia referiu-se ao investimento da petrolífera angolana Sonangol na Galp, como sendo uma iniciativa que ajuda a reforçar os laços de cooperação entre os dois estados.

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