1 - Em
Março, Vítor Gaspar, ministro das Finanças do reino lusitano foi a Angola acompanhado
pela secretária de Estado do Tesouro e
das Finanças e do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Resultado? Para
além das lagostas e seus sucedâneos ficou a certeza de que Galp rima com MPLA.
2 - Eduardo
Catroga só ganha um salário de 45 mil euros/mês, ou seja mais de 639 mil euros
anuais, como presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, e Fernando
Gomes, vogal do Conselho de Administração da Galp, mais de 500 mil euros.
3 - Com ou
sem bancarrota, os donos do reino terão sempre um lugar “mexiânico” numa
qualquer EDP, Galp, CGD ou Banco Central Europeu.
4 - José
Sócrates afirmou que a venda de parte da Galp a José Eduardo dos Santos se
deveu ao facto de não querer que a empresa fosse para mãos de estrangeiros...
5 - Mas há
mais razões para a bajulação portuguesa: A empresa portuguesa mais valiosa que
lidera os investimentos portugueses em Angola, a Galp, é detida em 15% pela
Sonangol por via da Amorim Energia (da qual a Sonangol detém 45%).
6 - Isabel
dos Santos é accionista da Zon e sócia da PT, é accionista do BPI e sócia do
BES, é accionista da Galp e cruza com a Sonangol na EDP. As relações com
empresas portuguesas alargam-se ainda à Caixa, Totta, BPN e Mota-Engil.
7 - “A Líbia
é um país rico em petróleo. A Galp compra muito petróleo à Líbia, precisamente
porque o petróleo líbio tem uma qualidade que o favorece muito no
aproveitamento das nossas siderurgias”, acrescentou o ministro Luís Amado,
convicto de que nas relações comerciais vale tudo, até mesmo tirar olhos aos
que são explorados para as ditaduras continuarem no poder.
8 - Considerando
“reaccionárias” as pessoas que se manifestam contrárias ao investimento
angolano em Portugal, Ângelo Correia referiu-se ao investimento da petrolífera
angolana Sonangol na Galp, como sendo uma iniciativa que ajuda a reforçar os
laços de cooperação entre os dois estados.
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