O Governo de Timor-Leste expressou hoje o seu acordo com a estrutura e as regras de empenhamento da operação de captura ao grupo do ex-tenente Gastão Salsinha. Tal como aconteceu em relação a Alfredo Reinado, a captura de Salsinha quase parece uma missão impossível. No entanto, aos jornalistas continua a ser fácil chegar à fala com os rebeldes. Coisas…
O Governo timorense deu a sua concordância com as decisões do comando conjunto da operação "Halibur" ("reunir" ou "juntar" em tétum), que reúne as Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL) e da Polícia Nacional (PNTL).
Falta, contudo, saber se levam mandados de busca ou se, como anteriormente («Matan Ruak foi à caça mas sem licença») terão de voltar para trás por falta de cobertura legal.
Recorde-se que há meia dúzia de dias, o brigadeiro-general Taur Matan Ruak, chefe do Estado-Maior-general das Forças Armadas timorenses, puxou dos galões para dizer que "foi a primeira vez que o Estado timorense autorizou uma operação autónoma das F-FDTL", para procurar os rebeldes.
Tendo, logo a seguir, metido os galões no bolso ao reconhecer a que a operação não resultou porque as suas forças não tinham mandados de busca que permitissem aos militares entrar dentro das casas.
Seja como for, os episódios deste folhetim continuam a ser escritos pela potência colonial (a Austrália), tendo como actores principais os timorenses, por enquanto.
Enquanto Camberra não escreve o último episódio, as forças internacionais, comandadas, dirigidas, enquadradas, hierarquizadas, subordinadas aos australianos continuam a brincar no seu quintal a que nós, idealistas e ingénuos, chamamos de Timor-Leste.
Tendo, logo a seguir, metido os galões no bolso ao reconhecer a que a operação não resultou porque as suas forças não tinham mandados de busca que permitissem aos militares entrar dentro das casas.
Seja como for, os episódios deste folhetim continuam a ser escritos pela potência colonial (a Austrália), tendo como actores principais os timorenses, por enquanto.
Enquanto Camberra não escreve o último episódio, as forças internacionais, comandadas, dirigidas, enquadradas, hierarquizadas, subordinadas aos australianos continuam a brincar no seu quintal a que nós, idealistas e ingénuos, chamamos de Timor-Leste.
1 comentário:
Que blog é esse que ignora o passamento de dois vultos maiores da nossa Angolanidade, como foram Gentil Viana e Joaquim Pinto de Andrade? Não esperava isso de um jornalista com a qualidade a que nos acostumou Orlando Castro!
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