As eleições autárquicas de ontem em Portugal reflectiram (infelizmente, digo eu) o que os eleitores pensam dos partidos em geral e não dos autarcas em particular. Terá sido por isso com certeza que, em muitos casos, bons autarcas ficam na beira da estrada e os maus lá foram pela estrada da Beira.
Eu disse aqui que se votasse para a Junta de Freguesia de Rio Tinto escolheria sem qualquer dúvida o candidato do Bloco de Esquerda, Paulo F. Silva. Se votasse para a Câmara Municipal do Porto a escolha, assumida, seria no candidato do PSD/CDS, Rui Rio. Por outro lado, se votasse na Freguesia de Ramalde (Porto) não teria dúvidas em escolhar o candidato do PS, Alfredo Fontinha.
Pois é. De acordo comigo só estiveram os eleitores do Porto que, de forma clara, deram a vitória a Rui Rio. As duas outras “apostas” foram derrotadas.
Creio, por isso, que tanto os habitantes de Rio Tinto comos os de Ramalde vão sofrer o castigo de serem governados por quem lhes é inferior.
Mas também é verdade que os portugueses têm uma, pelo menos uma, costela de masoquistas...
Creio, por isso, que tanto os habitantes de Rio Tinto comos os de Ramalde vão sofrer o castigo de serem governados por quem lhes é inferior.
Mas também é verdade que os portugueses têm uma, pelo menos uma, costela de masoquistas...
1 comentário:
A democracia é isso mesmo,o respeito pela opinião dos outros.
Tu não votas em Ramalde e dizes que votavas Fontinha,eu sempre votei em Ramalde e nunca votaria Fontinha,principalmente por causa da sua postura como presidente da junta há oito anos atrás,em que faltou a sua palavra e em reunião da camara ´não teve coragem de afrontar o partido traindo a confiança das pessoas de central de francos.
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