Em Portugal aumenta o número dos que pensam que a crise (da maioria) só se revolve a tiro. Parece-me uma boa opção. Temo, contudo, que ao escolher-se a política do olho por olho, dente por dente, fiquemos todos cegos e desdentados.
E, se calhar, os responsáveis pela tragédia (como é o caso, entre outros, de Cavaco Silva e José Sócrates) vão continuar a ter pelo menos um olho e dois dentes e muitas mamas à disposição.
De uma coisa os portugueses não podem esquecer-se: Como dizia Platão: "O castigo por não participares na política é acabares por ser governado por quem te é inferior."
E, convenhamos, se o valor dos portugueses se medisse pelo nível dos seus actuaias políticos, estariam certamente abaixo do último do lugar do “ranking” mundial.
Segundo um estudo da Aon Risk Solutions, Portugal apresenta, pela primeira vez em dez anos, um risco político com ameaças de greves, de motins e de comoção civil, bem como de incumprimento da dívida soberana.
"Embora tenha mantido o mesmo 'rating' - aquele que indicia o mais baixo patamar de risco - pela primeira vez foram especificados dois riscos específicos, nomeadamente, o de incumprimento da dívida soberana e o de ocorrência de fenómenos de violência pública", disse à Lusa o director geral da Aon, Pedro Penalva.
De acordo com o responsável pelo estudo da Aon Risk Solutions, a empresa global de gestão de risco da Aon Corporation, "Portugal é um dos países que surge pela primeira vez na história do 18º Mapa de Risco Político, dada a conjuntura actual em comparação com outros anos".
O legado da recessão mundial, a recente crise da dívida soberana, os desenvolvimentos ocorridos na Grécia neste domínio e o consequente risco de contágio são factores que contribuíram para atirar Portugal para a lista dos países em risco, num universo composto por mais de 211 a nível mundial.
As conclusões do estudo referem-se ao ano de 2010, e resulta de uma avaliação da AON em conjunto com diversas entidades, como universidades, agências de 'rating', seguradoras e bancos de investimento.
O mesmo estudo conclui que "para promover o crescimento, a competitividade, a coesão e a robustez da economia portuguesa é fundamental que a execução orçamental em 2011 seja eficiente de forma a que se criem novas plataformas e estruturas que tornem o país um alvo de interesse por parte dos investidores estrangeiros, e dos grandes grupos privados".
A Aon mediu o risco político de 211 países e territórios, baseado em inúmeros indicadores, designadamente impossibilidade de conversão de moeda e transferência de dinheiro, greves, motins e comoção civil, guerra, guerra civil, não pagamento da dívida soberana, interferência política, quebra na cadeia de abastecimentos e riscos legais e regulatórios.
O Mapa de Risco Político da Aon avalia os países numa escala de seis pontos, que compreende um intervalo que vai de risco reduzido a risco muito elevado. Uma redução nos indicadores significa que a severidade do risco cresceu, enquanto que o seu aumento representa um risco menos grave.
Para já e por enquanto, na primeira linha dos que podem e devem sair à rua para dizer “basta” estão os 700 mil desempregados, os 20% que vivem na miséria e outros tantos que começam a ter saudades de uma... refeição.
Convenhamos que é muita gente a pensar com a barriga vazia.
De uma coisa os portugueses não podem esquecer-se: Como dizia Platão: "O castigo por não participares na política é acabares por ser governado por quem te é inferior."
E, convenhamos, se o valor dos portugueses se medisse pelo nível dos seus actuaias políticos, estariam certamente abaixo do último do lugar do “ranking” mundial.
Segundo um estudo da Aon Risk Solutions, Portugal apresenta, pela primeira vez em dez anos, um risco político com ameaças de greves, de motins e de comoção civil, bem como de incumprimento da dívida soberana.
"Embora tenha mantido o mesmo 'rating' - aquele que indicia o mais baixo patamar de risco - pela primeira vez foram especificados dois riscos específicos, nomeadamente, o de incumprimento da dívida soberana e o de ocorrência de fenómenos de violência pública", disse à Lusa o director geral da Aon, Pedro Penalva.
De acordo com o responsável pelo estudo da Aon Risk Solutions, a empresa global de gestão de risco da Aon Corporation, "Portugal é um dos países que surge pela primeira vez na história do 18º Mapa de Risco Político, dada a conjuntura actual em comparação com outros anos".
O legado da recessão mundial, a recente crise da dívida soberana, os desenvolvimentos ocorridos na Grécia neste domínio e o consequente risco de contágio são factores que contribuíram para atirar Portugal para a lista dos países em risco, num universo composto por mais de 211 a nível mundial.
As conclusões do estudo referem-se ao ano de 2010, e resulta de uma avaliação da AON em conjunto com diversas entidades, como universidades, agências de 'rating', seguradoras e bancos de investimento.
O mesmo estudo conclui que "para promover o crescimento, a competitividade, a coesão e a robustez da economia portuguesa é fundamental que a execução orçamental em 2011 seja eficiente de forma a que se criem novas plataformas e estruturas que tornem o país um alvo de interesse por parte dos investidores estrangeiros, e dos grandes grupos privados".
A Aon mediu o risco político de 211 países e territórios, baseado em inúmeros indicadores, designadamente impossibilidade de conversão de moeda e transferência de dinheiro, greves, motins e comoção civil, guerra, guerra civil, não pagamento da dívida soberana, interferência política, quebra na cadeia de abastecimentos e riscos legais e regulatórios.
O Mapa de Risco Político da Aon avalia os países numa escala de seis pontos, que compreende um intervalo que vai de risco reduzido a risco muito elevado. Uma redução nos indicadores significa que a severidade do risco cresceu, enquanto que o seu aumento representa um risco menos grave.
Para já e por enquanto, na primeira linha dos que podem e devem sair à rua para dizer “basta” estão os 700 mil desempregados, os 20% que vivem na miséria e outros tantos que começam a ter saudades de uma... refeição.
Convenhamos que é muita gente a pensar com a barriga vazia.
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