No Jornalismo, se um jornalista – aprendia-se – não procura saber o que se passa, é um imbecil. Se sabe o que se passa e se cala, é um criminoso. Sempre existiram, é verdade, imbecis e criminosos.
Mas nunca, como agora, ser imbecil e criminoso é condição sine qua non para ser “jornalista” mas, sobretudo, para ser director e até administrador. Isto já para não falar em ser deputado ou membro do Governo.
Os “jornalistas” de uma forma geral, os portugueses em particular, têm dificuldade em falar da situação de Cabinda, tal como tiveram em relação ao livro de Francisco Luemba, apesar de editado em Portugal e ter tido duas apresentações públicas, uma em Lisboa e outra no Porto, tal como têm em falar do livro que hoje apresento em Lisboa.
Tal como têm dificuldade em falar da ocupação colonial levada a cabo por Angola. Falam com mais facilidade do Tibete. Compreende-se. A culpa, embora seja também dos “jornalistas”, é sobretudo dos donos dos “jornalistas” e dos donos dos donos.
Porque razão os suspostos “jornalistas” portugueses não falaram, não falam, não recordam o que o padre Jorge Casimiro Congo foi dizer ao Parlamento Europeu (Bruxelas), a convite da eurodeputada socialista portuguesa Ana Gomes?
É claro que esses produtores de conteúdos, formatados e chipados, dizem apenas a “verdade oficial”. E essa verdade é que da Presidência da República portuguesa ao governo, passando pelo Parlamento e pelos partidos, ninguém sabe (nem procura saber) o que é, da facto e de jure, Cabinda.
Mas o que seria de esperar de uma sociedade em que existem tantos analfabetos funcionais (sabem ler e escrever mas não lêem nem escrevem)?
Os “jornalistas” de uma forma geral, os portugueses em particular, têm dificuldade em falar da situação de Cabinda, tal como tiveram em relação ao livro de Francisco Luemba, apesar de editado em Portugal e ter tido duas apresentações públicas, uma em Lisboa e outra no Porto, tal como têm em falar do livro que hoje apresento em Lisboa.
Tal como têm dificuldade em falar da ocupação colonial levada a cabo por Angola. Falam com mais facilidade do Tibete. Compreende-se. A culpa, embora seja também dos “jornalistas”, é sobretudo dos donos dos “jornalistas” e dos donos dos donos.
Porque razão os suspostos “jornalistas” portugueses não falaram, não falam, não recordam o que o padre Jorge Casimiro Congo foi dizer ao Parlamento Europeu (Bruxelas), a convite da eurodeputada socialista portuguesa Ana Gomes?
É claro que esses produtores de conteúdos, formatados e chipados, dizem apenas a “verdade oficial”. E essa verdade é que da Presidência da República portuguesa ao governo, passando pelo Parlamento e pelos partidos, ninguém sabe (nem procura saber) o que é, da facto e de jure, Cabinda.
Mas o que seria de esperar de uma sociedade em que existem tantos analfabetos funcionais (sabem ler e escrever mas não lêem nem escrevem)?
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