Só na cidade de Luanda, mais de 80 edifícios, pertença da UNITA, foram usurpados pelos homens do poder, segundo afirma o Secretário para o Património do Partido do Galo Negro, Adalberto Costa Júnior.
Pois é. Quando se rendeu, a UNITA julgou que o regime angolano era uma entidade séria e que o país era um Estado de Direito. Foi, mais uma vez, enganada. E o mais grave é que alguns dos seus dirigentes da altura sabiam que estavam a ser enganados.
Esses dirigentes preferiram trocar a mandioca do seu país real pela lagosta de Luanda. Agora não se queixem.
Repetindo o que há muito é sabido, os dirigentes do Partido do Galo Negro, em Luanda, acusam o governo angolano de agir com má fé no processo de devolução do património pertença da UNITA.
O Secretário da UNITA para o Património, Adalberto Costa Júnior, disse à Voz de América que o seu partido vai recorrer às instâncias judiciais nacionais e internacionais para reaver o seu património que ainda se encontra injustamente nas mãos de altas individualidades do poder político e de alguns generais.
Recorrer internamente não adianta. O Estado de Direito não existe, Angola é o MPLA e o MPLA é Angola. Portanto, é chover no molhado acreditar que o regime vai deixar que se faça justiça.
Quanto às instâncias internacionais, o resultado será quase o mesmo. O petróleo do regime chega para comprar (quase) tudo, pelo que não vejo que essas instâncias queiram comprar uma guerra com o dono do reino.
"O que ocorreu é, infelizmente, fruto do período de guerra, o património da UNITA foi sendo ocupado pelas instituições e uma boa parte também por dirigentes ligados ao poder político e por militares, facto este que foi igualmente bastante analisado durante os acordos de paz. O governo angolano, até aqui, não cumpriu com os pressupostos", disse Costa Júnior.
Pois. Não cumpriu, não vai cumprir e já sabia que nunca cumpriria. Acresce que também o povo angolano sabe muito bem como é gerido o seu país. E tanto sabe que, ao ser traído pela UNITA, resolveu votar no inimigo. Se os supostos amigos fizeram o que fizeram, era natural que tivessem de pagar a fatura.
Além disso, não seria mau que a UNITA também dissesse que muitos dos seus generais que passaram para o outro lado da barricada, e que inclusive ajudaram a assassinar Jonas Savimbi, são os “legítimos” donos de parte desse património.
Ou, ainda, que explicasse como é que, entre outros, alguns dos seus generais (dos que estiveram até ao fim com o Mais Velho) são hoje dos homens mais ricos de Angola.
Esses dirigentes preferiram trocar a mandioca do seu país real pela lagosta de Luanda. Agora não se queixem.
Repetindo o que há muito é sabido, os dirigentes do Partido do Galo Negro, em Luanda, acusam o governo angolano de agir com má fé no processo de devolução do património pertença da UNITA.
O Secretário da UNITA para o Património, Adalberto Costa Júnior, disse à Voz de América que o seu partido vai recorrer às instâncias judiciais nacionais e internacionais para reaver o seu património que ainda se encontra injustamente nas mãos de altas individualidades do poder político e de alguns generais.
Recorrer internamente não adianta. O Estado de Direito não existe, Angola é o MPLA e o MPLA é Angola. Portanto, é chover no molhado acreditar que o regime vai deixar que se faça justiça.
Quanto às instâncias internacionais, o resultado será quase o mesmo. O petróleo do regime chega para comprar (quase) tudo, pelo que não vejo que essas instâncias queiram comprar uma guerra com o dono do reino.
"O que ocorreu é, infelizmente, fruto do período de guerra, o património da UNITA foi sendo ocupado pelas instituições e uma boa parte também por dirigentes ligados ao poder político e por militares, facto este que foi igualmente bastante analisado durante os acordos de paz. O governo angolano, até aqui, não cumpriu com os pressupostos", disse Costa Júnior.
Pois. Não cumpriu, não vai cumprir e já sabia que nunca cumpriria. Acresce que também o povo angolano sabe muito bem como é gerido o seu país. E tanto sabe que, ao ser traído pela UNITA, resolveu votar no inimigo. Se os supostos amigos fizeram o que fizeram, era natural que tivessem de pagar a fatura.
Além disso, não seria mau que a UNITA também dissesse que muitos dos seus generais que passaram para o outro lado da barricada, e que inclusive ajudaram a assassinar Jonas Savimbi, são os “legítimos” donos de parte desse património.
Ou, ainda, que explicasse como é que, entre outros, alguns dos seus generais (dos que estiveram até ao fim com o Mais Velho) são hoje dos homens mais ricos de Angola.
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