O secretário-Geral do PS e primeiro-ministro de Portugal aposta novamente na estratégia de tratar a maioria dos portugueses como trata a maioria dos socialistas: mentecaptos.
Pelo menos os socialistas aplaudem, o que se calhar é normal... Aliás, cada vez mais, o que é normal para José Sócrates não o é para o país. A seriedade e o rigor não são, nunca foram, compatíveis nem com o secretário-geral do PS, nem com o primeiro-ministro.
Brincando política e mentalmente ao pé-coxinho com os portugueses, sobretudo com os 700 mil desempregados, com os 20 por cento de pobres e com os outros 20 por cento que passam a vida a olhar para os pratos vazios, José Sócrates sacode a água do capote e veste a farda do político impoluto que, no minimo, se assemelha a Deus e que só não fez mais pelos seus servos porque o Judas tomou conta da Oposição.
Afinal quem reduziu os salários, quem congelou as pensões, quem pôs Portugal com uma mão atrás e outra à frente, não foi Sócrates, apesar de estar há seis anos no governo, mas sim a Oposição... apesar de não ser governo.
Portugal, pelos vistos, nunca teve um tão bom primeiro-ministro como o que tem agora. Aliás, o próprio José Sócrates diz que "Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor do que eu".
E quando assim é, e quandos os socialistas permitem que assim seja, e quando os portugueses não se importam que assim seja, o melhor é nomear uma comissão liquidatária.
O Secretário-Geral do PS o que quer é continuar no poder, mesmo que tenha (como aconteceu nos últimos anos) de às segundas, quartas e sextas dizer o contrário do que diz às terças, quintas e sábados.
O país pouco o preocupa. Os cidadãos nada o preocupam. O que o verdadeiramente preocupa é poder.
Quem de facto fez tudo, saltanto de PEC em PEC, para abrir as portas de Portugal ao FMI foi o governo de José Sócrates. Incapaz de tomar com tempo as medidas necessárias, apostou e aposta tudo numa máquina de fazer sonhos que é capaz de projectar comida no pratos dos portugueses. E a projecção lá está. Mas a comida não.
José Sócrates conseguiu aumentar o défice, o desemprego, a dívida pública e a pobreza. Apesar disso, com os seus apaniguados a bater palmas em delírio colectivo, quer aparecer como o salvador da pátria, cantando e rindo no convés de um navio que por sua culpa se afunda a olhos vistos.
E, ao que parece, os portugueses continuam a manter bem vivo o adágio que diz: “qunato mais me bates, mais eu gosto de ti”.
E a ser assim, parafraseando José Sócrates, ainda está para nascer um povo que consiga contar até 12 sem ter de se descalçar...
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