O Zé Povinho tuga acusa o líder do PS, José Sócrates, de “notável cinismo” ao declarar que o Governo tudo fará para evitar um pedido de ajuda externa.
“Diz ele que está absolutamente disponível para dar todo o apoio ao país. Mas saberá o líder do PS o que isso significa, depois de ter estado seis anos no poder e ter lavado Portugal ao estado em que está?", pergunta o Zé Povinho tuga.
E acrescenta: "Terá ele a consciência do mal que fez ao nosso país, terá ele ideia dos danos de reputação e de desprestígio para o nosso país? Quantos PEC seriam ainda necessários?”
O Zé Povinho tuga considera que "felizmente, por um acto de total consciência, toda a oposição se juntou para derrotar o PEC que garantiria que Portugal ainda se queria afundar mais”.
Para o Zé Povinho tuga, "este gesto de toda a oposição, mas em particular do líder do principal partido das oposição ficará para os anais da história política como provavelmente o momento em que mais objectivamente se sacrificaram os interesses socialistas que visavam pô-los acima dos interesses nacionais".
E questiona o Zé Povinho tuga: "Saberia José Sócrates o que estava e está a fazer ao país? Terá ele consciência de que nestes últimos dias os nossos juros subiram, os ratings da república baixaram, os ratings do nosso sistema financeiro também foram afectados, que Portugal está hoje em maiores dificuldades para garantir o financiamento da República e também o financiamento da nossa economia?"
Segundo o Zé Povinho tuga, o PS "não parou um minuto para pensar nas consequências. Teve uma governação de total irresponsabilidade, sem medir as consequências, sem um momento de abertura ao diálogo sério, empurrando o país para esta circunstância, para uma crise política que nos prejudica em termos nacionais e internacionais".
E prosseguiu o Zé Povinho tuga: "E porquê? É preciso denunciá-lo. Sócrates fê-lo por mera ânsia de continuar no poder, por sofreguidão de poder porque não tinha nada mais no seu espírito do que essa ideia de que isto é uma questão de poder. O país merecia mais respeito por parte do PS".
O Zé Povinho tuga, que falava no encerramento de um dos seus habituais monólogos, chamou ainda a atenção para "a sucessão de declarações a propósito das medidas" do PS.
E apontou: "Primeiro foi o aumento dos impostos, num primeiro momento sim, num segundo momento não, depois talvez e agora é talvez sim talvez não. Eu compreendo bem o que isto quer dizer, ele quer aumentar ainda mais os impostos. Não tem é coragem de o dizer. E depois vem o 13º mês e ainda mais despedimentos. Um dos coordenadores dos sucessivos grupos de trabalho que o PS para lá tem, diz não são despedimentos, são transferências do sector público para o sector privado".
"Como? Eu não vejo outra forma de transferir do público para o privado sem despedir. E não vale a pena disfarçarmos com eufemismos", sustenta o Zé Povinho tuga.
O Zé Povinho tuga diz ainda que o PS continua com uma “agenda aventureira irresponsável e leviana. Revela tudo, revela a total impreparação com que o PS governou o país nos últimos anos”.
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