José Lello atribui a uma anomalia técnica (esta é boa!) o facto de ter classificado de foleiro o comportamento do Presidente da República. O socialista utilizou a sua página na rede social Facebook para criticar, nestes termos, o facto de Cavaco Silva não ter convidado os deputados para a cerimónia do 25 de Abril.
Aproveitando a boleia, a administração aqui do Alto Hama decretou que tudo quanto seja escrito e que não agrade aos donos do poder se deve, obviamente, a anomalias técnicas. Estamos entendidos?
Em declarações à Rádio Renascença, José Lello justificou-se dizendo que tudo não passou de uma anomalia técnica.
Vejamos, pelas palavras do próprio e sem, presumo, anomalias técnicas, o que se passou: “Estava a enviar mensagens a um colega meu de bancada e, naturalmente, a utilizar uma linguagem que entre amigos é corrente. Se estivesse a exprimir-me publicamente utilizaria o politiquês e diria que o Presidente da República não foi suficientemente abrangente e, portanto, aquilo que eu disse senti”, explicou.
E assim de repente, são várias as anomalias tácnicas do deputado socialista que, por exemplo, entendia que apesar de ser deputado, estar num local público (Parlamento) e usar nesse espaço computadores que não são pessoais, tinha o direito de fazer o que quer com eles.
Ou seja, podia muito bem estar a ver imagens pedagógicas da sua colega italiana Ilona Staller (mais conhecida por Cicciolina), consultar contas pessoais, comentar blogues, escrever coisas foleiras, jogar zuma etc.
O que de facto o chateia, tanto a ele como a muitos outros, é estar sujeito a que os repórteres fotográficos apanhem imagens que nada tenham a ver com os trabalhos no Parlamento. Coisa, certamente, improvável...
Segundo José Lello, é preciso meter na linha (ele chamou-lhe – sem anomalias técnicas - “necessidade de definir a mobilidade”) os repórteres fotográficos na Assembleia da República, afirmando que os deputados “não podem estar sujeitos ao ‘voyeurismo’”.
Não podem mesmo. Por isso, parafraseando o ministro Augusto Santos Silva, é urgente “malhar” (a expressão é esta, mas fica a dúvida se não terá sido dita por qualquer anomalia técnica) em todos aqueles que resolvam chatear os donos do poder, neste caso os deputados.
Por isso, penso que o próximo Parlamento português deveria pura e simplesmente barrar, impedir, bloquear, a entrada no recinto de jornalistas e repórteres fotográficos.
A privacidade dos deputados estaria garantida. O país até agradecia. Para os portugueses é indiferente o que se passa no Parlamento. Além disso, os "Press officers e Media consultants" fariam chegar à Imprensa o que interessasse, com a vantagem de que se não repetiriam os casos de Manuel Pinho e outros similares.
E quanto maior for a ausência dos jornalistas menor risco haverá de anomalias técnicas. Vejam-se, por exemplo, os casos em que um primeiro-ministro (José Sócrates) se vira para um deputado e diz: "Manso é a tua tia, pá!"; de um deputado (Ricardo Rodrigues, agora cabeça-de-lista do PS pelos Açores) que rouba – ele chama-lhe “tomar posse” – os gravadores aos jornalistas que o entrevistavam, ou o registo de frases como “espionagem política”, “sujeira”, “coscuvilhice” , “política de fechadura”.
Em declarações à Rádio Renascença, José Lello justificou-se dizendo que tudo não passou de uma anomalia técnica.
Vejamos, pelas palavras do próprio e sem, presumo, anomalias técnicas, o que se passou: “Estava a enviar mensagens a um colega meu de bancada e, naturalmente, a utilizar uma linguagem que entre amigos é corrente. Se estivesse a exprimir-me publicamente utilizaria o politiquês e diria que o Presidente da República não foi suficientemente abrangente e, portanto, aquilo que eu disse senti”, explicou.
E assim de repente, são várias as anomalias tácnicas do deputado socialista que, por exemplo, entendia que apesar de ser deputado, estar num local público (Parlamento) e usar nesse espaço computadores que não são pessoais, tinha o direito de fazer o que quer com eles.
Ou seja, podia muito bem estar a ver imagens pedagógicas da sua colega italiana Ilona Staller (mais conhecida por Cicciolina), consultar contas pessoais, comentar blogues, escrever coisas foleiras, jogar zuma etc.
O que de facto o chateia, tanto a ele como a muitos outros, é estar sujeito a que os repórteres fotográficos apanhem imagens que nada tenham a ver com os trabalhos no Parlamento. Coisa, certamente, improvável...
Segundo José Lello, é preciso meter na linha (ele chamou-lhe – sem anomalias técnicas - “necessidade de definir a mobilidade”) os repórteres fotográficos na Assembleia da República, afirmando que os deputados “não podem estar sujeitos ao ‘voyeurismo’”.
Não podem mesmo. Por isso, parafraseando o ministro Augusto Santos Silva, é urgente “malhar” (a expressão é esta, mas fica a dúvida se não terá sido dita por qualquer anomalia técnica) em todos aqueles que resolvam chatear os donos do poder, neste caso os deputados.
Por isso, penso que o próximo Parlamento português deveria pura e simplesmente barrar, impedir, bloquear, a entrada no recinto de jornalistas e repórteres fotográficos.
A privacidade dos deputados estaria garantida. O país até agradecia. Para os portugueses é indiferente o que se passa no Parlamento. Além disso, os "Press officers e Media consultants" fariam chegar à Imprensa o que interessasse, com a vantagem de que se não repetiriam os casos de Manuel Pinho e outros similares.
E quanto maior for a ausência dos jornalistas menor risco haverá de anomalias técnicas. Vejam-se, por exemplo, os casos em que um primeiro-ministro (José Sócrates) se vira para um deputado e diz: "Manso é a tua tia, pá!"; de um deputado (Ricardo Rodrigues, agora cabeça-de-lista do PS pelos Açores) que rouba – ele chama-lhe “tomar posse” – os gravadores aos jornalistas que o entrevistavam, ou o registo de frases como “espionagem política”, “sujeira”, “coscuvilhice” , “política de fechadura”.
1 comentário:
O Lello disse que o Presidente é foleiro
porque, a este zé ninguém,
não o convidou para uma cerimónia em Belém.
Não sou advogado de defesa ou de acusação
mas o Presidente revela muito mais educação
do que este pantomineiro,
com comportamentos de imbecil,
que tem a mania que é baril.
Ele vive com a paranóia de que o possam fotografar
durante a sua actividade paralamentar
e é um dos que carrega, na procissão,
o andor do Zé Pinóquio Aldrabão.
Tendo esse santo na sua devoção,
está tudo esclarecido:
o Lello anda demasiado confundido
e não passa de um fedelho.
Quando designa alguém por foleiro,
não percebe que está a ver-se ao espelho,
por a sua mente estar povoada de nevoeiro,
devido à exagerada poluição
provocada pelo Zé Pinóquio Aldrabão.
Não há nenhuma terapia veterinária eficaz
para tantas paranóias e manias deste rapaz.
A solução, perante esta exagerada pequenez,
será darem-lhe a reforma por grande invalidez.
Consulino Desolado
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