Teixeira dos Santos deixou de ser útil ao sumo pontífice socialista. José Sócrates “mastigou-o” enquanto tinha sabor e depois, é claro, cuspiu-o na serjeta mais próxima. Mas outros há na calha, igualmente dispostos a serem comidos pelo líder carismático.
Se calhar, alguns até estarão dispostos a dar cu (gostos, é claro, não se discutem) para continuarem nas boas graças do dono do PS. A partir do momento em que Sócrates decretou que os seus vassalos têm de ter coluna vertebral e tomates amovíveis, já nada me espanta.
Em 6 de Julho de 2009, o ministro das Fiananças português, Fernando Teixeira dos Santos, afirmou que a sua prioridade seria superar a situação de crise que o país enfrentava. Terá sido a sua voz, ou ele limitou-se a abrir e a fechar a boca?
"A minha principal preocupação será com a Economia e com o superarmos esta situação de crise que nos tem vindo a afectar", afirmou aos jornalistas, acrescentando que o Governo ía continuar a apoiar as empresas, "tendo em vista a superação das dificuldades em tempo de crise"; e as Pequenas e Médias Empresas, "como temos vindo a fazer e de forma acrescida".
Vê-se agora que a voz era a de José Sócrates, embora estivesse a utilizar o seu mais do que preferido, na altura, Donaltim.
E se já em Julho de 2009 se dizia isto, os resultados devem estar a aparecer por aí ao dobrar da esquina, talvez lá para 2025.
Continuemos com Teixeira dos Santos, ou com José Sócrates, ou com ambos na figura do Donaltim, agora recordando o que disse em 13 de Maio de 2009.
O ministro das Finanças defendeu nesse dia que Portugal estava numa situação "mais vantajosa" para reduzir o endividamento depois da crise, considerando que faltava apenas melhorar a competitividade da economia depois das reformas na Segurança Social e da Administração Pública.
Por outras palavras, e tal como os portugueses já desconfiavam, todos estão em situação “mais vantajosa” para reagir depois de aprenderem a viver sem comer. Isto se, entretanto, não morreram.
"O actual aumento do endividamento é um problema que todos os países vão ter de enfrentar", disse Teixeira dos Santos, defendendo que "acabando a crise torna-se muito claro a necessidade de os países retomarem o mais rapidamente possível a estratégia de consolidação orçamental".
Ou seja, afinal os portugueses não têm nada a temer. Se, por um lado, há muita gente que vive pior (o que parece, segundo o Governo de José Sócrates, uma boa consolação), por outro, quando a crise passar, uma só refeição já será uma dádiva divina para os que não tinham nenhuma.
O governante - que nessa altura falava na apresentação do Relatório de Orientação da Política Orçamental, onde o Executivo reviu em alta o défice deste ano para 5,9 por cento do Produto Interno Bruto e a dívida pública para 74,6 por cento - adiantou que o caminho para o equilíbrio orçamental implica reformas.
Para isso, atente-se, será necessário reduzir despesas, "normalmente despesas com envelhecimento", precisou.
"Portugal está numa situação vantajosa porque já fez a reforma da Segurança Social e da Administração Pública, que permite conter e disciplinar a despesa", considerou o ministro.
Porém, "uma coisa é certa: o facto de termos estes níveis de dívida (e Portugal está na média da União Europeia) vai exigir uma política que reforce o potencial de crescimento da economia", disse. Descoberta, diga-se, digna de dar um Nobel ao dono do Donaltim (desculpa lá José Freixo, mas o dono deste não és tu).
Isso implica uma política económica "que aumente a competitividade e reforce o sector exportador", defendeu como se estivesse a descobrir a pólvora.
A reacção no pós-crise "coloca na agenda um conjunto de políticas de valorização dos recursos humanos, melhoria de infraestruturas e mais ciência", disse a voz de Teixeira dos Santos.
Disse, ao estilo do olhai para o que dizemos e não para o que fazemos, e não para o que permitimos que outros façam. Sim, que essa da valorização dos recursos humanos cheira, a léguas, a banha da cobra de fraca qualidade cosmética.
O ministro das Finanças avisou também, dando a sua voz ao sumo pontífice do reino, que não se devem criar ilusões porque "a crise não acabou", embora exista "a sensação" de a economia mundial estar a chegar a um ponto de viragem.
Em 6 de Julho de 2009, o ministro das Fiananças português, Fernando Teixeira dos Santos, afirmou que a sua prioridade seria superar a situação de crise que o país enfrentava. Terá sido a sua voz, ou ele limitou-se a abrir e a fechar a boca?
"A minha principal preocupação será com a Economia e com o superarmos esta situação de crise que nos tem vindo a afectar", afirmou aos jornalistas, acrescentando que o Governo ía continuar a apoiar as empresas, "tendo em vista a superação das dificuldades em tempo de crise"; e as Pequenas e Médias Empresas, "como temos vindo a fazer e de forma acrescida".
Vê-se agora que a voz era a de José Sócrates, embora estivesse a utilizar o seu mais do que preferido, na altura, Donaltim.
E se já em Julho de 2009 se dizia isto, os resultados devem estar a aparecer por aí ao dobrar da esquina, talvez lá para 2025.
Continuemos com Teixeira dos Santos, ou com José Sócrates, ou com ambos na figura do Donaltim, agora recordando o que disse em 13 de Maio de 2009.
O ministro das Finanças defendeu nesse dia que Portugal estava numa situação "mais vantajosa" para reduzir o endividamento depois da crise, considerando que faltava apenas melhorar a competitividade da economia depois das reformas na Segurança Social e da Administração Pública.
Por outras palavras, e tal como os portugueses já desconfiavam, todos estão em situação “mais vantajosa” para reagir depois de aprenderem a viver sem comer. Isto se, entretanto, não morreram.
"O actual aumento do endividamento é um problema que todos os países vão ter de enfrentar", disse Teixeira dos Santos, defendendo que "acabando a crise torna-se muito claro a necessidade de os países retomarem o mais rapidamente possível a estratégia de consolidação orçamental".
Ou seja, afinal os portugueses não têm nada a temer. Se, por um lado, há muita gente que vive pior (o que parece, segundo o Governo de José Sócrates, uma boa consolação), por outro, quando a crise passar, uma só refeição já será uma dádiva divina para os que não tinham nenhuma.
O governante - que nessa altura falava na apresentação do Relatório de Orientação da Política Orçamental, onde o Executivo reviu em alta o défice deste ano para 5,9 por cento do Produto Interno Bruto e a dívida pública para 74,6 por cento - adiantou que o caminho para o equilíbrio orçamental implica reformas.
Para isso, atente-se, será necessário reduzir despesas, "normalmente despesas com envelhecimento", precisou.
"Portugal está numa situação vantajosa porque já fez a reforma da Segurança Social e da Administração Pública, que permite conter e disciplinar a despesa", considerou o ministro.
Porém, "uma coisa é certa: o facto de termos estes níveis de dívida (e Portugal está na média da União Europeia) vai exigir uma política que reforce o potencial de crescimento da economia", disse. Descoberta, diga-se, digna de dar um Nobel ao dono do Donaltim (desculpa lá José Freixo, mas o dono deste não és tu).
Isso implica uma política económica "que aumente a competitividade e reforce o sector exportador", defendeu como se estivesse a descobrir a pólvora.
A reacção no pós-crise "coloca na agenda um conjunto de políticas de valorização dos recursos humanos, melhoria de infraestruturas e mais ciência", disse a voz de Teixeira dos Santos.
Disse, ao estilo do olhai para o que dizemos e não para o que fazemos, e não para o que permitimos que outros façam. Sim, que essa da valorização dos recursos humanos cheira, a léguas, a banha da cobra de fraca qualidade cosmética.
O ministro das Finanças avisou também, dando a sua voz ao sumo pontífice do reino, que não se devem criar ilusões porque "a crise não acabou", embora exista "a sensação" de a economia mundial estar a chegar a um ponto de viragem.
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