O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje, na sua primeira presença na "Festa da Liberdade" dos socialistas madeirenses, que "o insulto degrada a democracia e a liberdade e é uma arma dos fracos".
Então é por isso que o PS está cada vez mais fraco, que a democracia e a liberdade estão cada vez mais degradadas. É caso para agradecer a José Sócrates tão claro esclarecimento.
"Não venho aqui para dar lições de boa educação, nem para ensinar boas maneiras ou o que é de bom gosto. O insulto degrada a democracia e a liberdade e é uma arma dos fracos. Os que insultam, insultam-se a si próprios", disse Sócrates num improviso, penso eu, muito bem escrito pelo mestre do malabarismo dialéctico, de seu nome Augusto Santos Silva.
Sócrates salientou que nos próximos actos eleitorais a escolha é "entre duas atitudes", argumentando ser entre "o PS que se empenha para resolver os problemas do país" e os outros quatro partidos que baseiam as suas políticas "na descrença, pessimismo e maledicência, dizendo mal do PS e do Governo que quer puxar pelo país e está empenhado no combate à crise".
Ao malhar, como diria Santos Silva, em todos os outros, os portugueses ficaram a saber pela boca do perito dos peritos, que nesta altura só existe Deus no céu e Sócrates em Portugal.
É claro que ninguém diz (pudera!) a José Sócrates que ele não é a solução para os problemas portugueses mas, antes, um sério problema para a solução. Eu, entre mais alguns, há muito que me atrevi a dizê-lo e por isso estou no desemprego.
"Não é com maledicência e pessimismo que se resolve qualquer problema do país", realçou Sócrates. E tem razão. O problema do país só se resolve quando os que se julgam donos da verdade, como é o caso deste PS, forem dar uma volta ao bilhar grande.
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