Em matéria de liberdade de expressão, o PS de José Sócrates não está a fazer “o caminho sozinho”. E não está porque, nesta como noutras matérias, o PS assume-se como sendo ele próprio o caminho.
Tudo o resto, desde os vetos de Cavaco Silva aos protestos unânimes da Oposição, não passa de fogo fátuo. É um pouco como deixar que os portugueses aprendam a viver sem comer e depois, quando virem que eles morreram, acenarem com um um abundante prato de comida.
Vir agora em Portugal falar de liberdade de informação é não só gozar com a chipala dos portugueses como, ainda, atirar areia aos olhos daqueles, nomeadamente meia dúzia de jornalistas, que há muito, muito tempo, alertam para a ditadura democrática do sistema.
E se o PS de José Sócrates pode e deve ser acusado de ter cerceado (ou diria mesmo assassinado) a liberdade de expressão, o PSD é co-responsável não só porque tem estado no poder mas, também, porque lhe interessa este estado de coisas.
E interessa ao PSD porque na previsão de voltar ao governo tem a máquina montada, bastando-lhe num ou noutro caso influenciar, ou decidir, a substituição dos mercenários que estão de chicote na mão. Aliás, em muitos casos basta ganhar as eleições para que esses mercenários mudem eles próprios imediatamente de campo.
O que o PS e, mais coisa menos coisa, o PSD querem é exactamente que o pluralismo seja feito à medida do interesse de quem está no poleiro. Quanto ao emprego dos operários a que alguns teimam em chamar de jornalistas, isso pouco importa.
Aliás, para que é que os órgãos de comunicação social precisam de jornalistas? Sim, para quê?
Segundo o agora eurodeputado Paulo Rangel, o Governo está a “roubar a liberdade de escolha às gerações futuras” com o seu “programa de grandes obras públicas” porque este deixará “uma dívida monstruosa”, uma “renda anual de 1500 milhões de euros até 2040, durante 30 anos”.
É engraçado ver como Paulo Rangel nada diz do facto de, durante quatro anos, o PS ter colocado todos os seus pricipais mercenários à frente, por exemplo, de importantes órgãos de comunicação social.
E sabem porque nada diz? É isso aí. Tratando-se de mercenários, se amanhã o PSD for governo os portugueses vão ver a facilidade com que esses exemplares mudam da camisola. Não farão, aliás, nada que a maioria dos políticos lusos já não tenha feito.
E se uns começam na JSD e passam para o PS ou para o CDS, se outros foram comunistas e troskistas e estão hoje a defender as virtudes da Europa, e um deles até é presidente da Comissão Europeia, é legítimo ver mercenários da comunicação social serem às segundas, quartas e sextas do PS, às terças, quintas e sábados do PSD, aproveitando o domingo para almoçar alternadamente com o BE, PCP e CDS.
2 comentários:
O CDS, o PSD e o PS não são mais do que facções da antiga União Nacional.
Daí, tudo o que Portugal passou nas oito últimas décadas (1926-2008), teve sempre a ver com a mesma rapaziada.
E o resultado está à vista!
Apre!!! Que o Orlando escreve com uma "pontaria" inacreditável.
Os jornalistas estão ao serviço dos mercenários e quanto a liberdade de imprensa... era bom! Temos cá o Presidente do European Publisher Council, o réptil Bilderberg a tratar de tramar a vida ao cidadão comum. É alguém de poder extremo, maléfico e que controla a imprensa em toda a Europa. Nem sei como "pesquei" ontem uma notícia na TSF, dizendo que, um grupo de médicos ingleses afirmava, que a vacina da gripe é extremamente maléfica para crianças. Eles repetem as notícias de 1/2 em 1/2 hora, pois as importantes aparecem raramente e uma só vez ao dia... esse jornalista qualquer dia está desempregado!
A vacina vai ser o meio de eliminar muita gente!!!
Quanto aos partidos que fala, andam ao serviço desse tal réptil que vendeu o país e desfalcou, os maiores bancos nacionais.O Outro o Cherne, vai governando o seu bolso lá fora, enquanto o réptil trata de devastar o que resta do nosso país,cá dentro e de impor o medo pelos mídia, através da doença e todos nós sabemos, que um dia acaba mal!Quanto ao jornalismo a sério como o do Orlando, vai andando pelos blogues, porque jornalistas a sério... estão no desemprego!
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