«O que é que mudou? Quem ganhou essas eleições directas? O que é que tenho feito de diferente da citação da carta? Na lista que integro não há pessoas que apoiaram Pedro Passos Coelho e pessoas que apoiaram Manuela Ferreira Leite? Sei aque o Verão nos afecta a todos mas, sinceramente, não percebo. E mesmo se tivesse mudado de opinião, seria pecado? Ou quer insinuar-se comportamentos menos correctos?»
Este é o comentário de Agostinho Branquinho ao texto «Mudam-se as listas, mudam-se as vontades...» que, com todo o prazer, o Alto Hama publica. Desde logo porque se a liberdade do visado termina onde começa a minha, a minha termina onde começa a dele.
Compreendendo todos os argumentos de Agostinho Branquinho, até mesmo o do Verão e o de não ser pecado mudar de opinião, permito-me citar Pedro Passos Coelho que, sem meias palavras, como é seu timbre, acusa a direcção do PSD (a tal que venceu as eleições directas) de ter seguido uma "forma sectária" na elaboração das listas às legislativas, afirmando que foram escolhidos "apoiantes e seguidores" da líder do partido.
Diz ainda Pedro Passos Coelho que “sempre entendeu que ser presidente do partido não é ser dono do partido".
Por fim, sabendo que Agostinho Branquinho prefere ser salvo pela crítica do que assassinado pelo elogio, volto a fazer minhas as palavras de Passos Coelho: "Não deixarei de dizer o que penso. Não digo com mais manteiga ou menos manteiga aquilo que outros gostariam de ouvir para ser premiado, ou penalizado por aquilo que penso e digo".
Diz ainda Pedro Passos Coelho que “sempre entendeu que ser presidente do partido não é ser dono do partido".
Por fim, sabendo que Agostinho Branquinho prefere ser salvo pela crítica do que assassinado pelo elogio, volto a fazer minhas as palavras de Passos Coelho: "Não deixarei de dizer o que penso. Não digo com mais manteiga ou menos manteiga aquilo que outros gostariam de ouvir para ser premiado, ou penalizado por aquilo que penso e digo".
1 comentário:
Os donos dos partidos em acção!...
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