O ministro da Comunicação Social de Angola, Manuel Rabelais, anunciou hoje que o seu ministério promoverá um curso de reciclagem dos profissionais de jornalismo das cidades de Namibe, Lundas Norte e Sul. O curso será ministrado no Centro de Formação de Jornalistas (Cefojor).
Acho bem. Penso, aliás, que o Sindicato dos Jornalistas de Angola deveria retribuir tal gentiliza promovendo um curso de reciclagem dos profissionais da política, sobretudo vocacionado para aqueles que por lá andam desde sempre, desde 1975.
O anúncio do ministro foi feito quando respondia a questões levantadas por directores dos órgãos de comunicação social da região sobre a falta de conhecimento da legislação e, principalmente, da Constituição angolana por parte de vários profissionais do ramo.
Manuel Rabelais assegurou que o curso tratará que temas relacionados com a Constituição do país (que muitos dos jornalistas não reciclados chama de Constituição do MPLA), além de tratar de Direito, Economia, Eleições, Política, entre outras.
Segundo a agência de notícia Angola Press, na ocasião da visita ao Namibe, o ministro mostrou-se preocupado com a formação académica e profissional dos jornalistas dos vários órgãos de comunicação social da região. Pois! E que tal similar preocupação com a formação dos outros profissionais que têm nas mãos o presente e o futuro dos angolanos?
"Uma das grandes preocupações do Estado angolano ou o que nós pretendemos é a informação em cima da hora. Quanto mais rápido for noticiado o facto, melhor será para as nossas populações, que procuram os nossos serviços", observou.
É verdade. Desde, é claro, que a informação não colida com os interesses instalados.
Ainda durante o encontro, que durou um dia, Rabelais anunciou que, em breve, será inaugurado um sistema de satélite que aumentrá a cobertura da Televisão Pública de Angola (TPA) em todo o país.
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