O candidato independente à presidência da Câmara de Matosinhos (Portugal), Narciso Miranda, prometeu hoje, caso seja eleito, rever os contratos assumidos pelo actual executivo com "grandes grupos económicos", designadamente com a empresa JP Sá Couto e grupo Impresa.
"No caso do projecto Sá Couto, uma empresa que já tem apoios muito significativos do Estado, irei reavaliar a decisão de cedência de terrenos e exigir ao Governo que assuma a responsabilidade e suporte os encargos financeiros", disse o candidato.
Em conferência de imprensa, Narciso Miranda sustentou que "não é a câmara que deve apoiar uma empresa dependente da estratégia governamental".
A Câmara de Matosinhos aprovou recentemente a cedência, em regime de utilização, de uma propriedade municipal de 26 mil metros quadrados à empresa que monta os computadores Magalhães, apresentados ao mundo pelo seu melhor “vendedor”, o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates.
Contactada pela Lusa, a vereadora Luísa Salgueiro, que substitui o presidente da Câmara Guilherme Pinto, em férias, afirmou que o protocolo que formaliza a cedência do terreno prevê a criação, nas novas instalações, de 320 postos de trabalho estável.
No caso de ser eleito, Narciso Miranda anunciou hoje que pretende dar um destino diferente aos terrenos em causa.
"Os terrenos suportados pela Câmara serão utilizados para apoiar comerciantes, pequenas e médias empresas do concelho", disse o candidato, referindo que a medida que defende se aplica a outros protocolos entretanto estabelecidos, nomeadamente com o grupo de comunicação social Impresa, liderado por Pinto Balsemão.
As novas instalações deste grupo deverão ficar situadas no antigo edifício do Matadouro Municipal de Matosinhos, na Rua Afonso Cordeiro, que será entretanto recuperado para o efeito, no âmbito de um protocolo assinado sexta-feira entre a autarquia e a administração da Impresa.
O grupo é neste momento constituído por três grandes áreas de negócio - jornais (Expresso) e revistas (Visão), televisão (SIC) e digital.
"Não discuto a bondade da iniciativa de trazer para Matosinhos este grupo económico, aproveito até para felicitar a Impresa pelo contrato altamente favorável e pela capacidade que tiveram de negociar, mas o que eu tinha previsto para o local era a criação de um ninho de empresas", afirmou Narciso Miranda.
O candidato independente admite que terá de apelar à "arte, engenho e imaginação" para descobrir uma solução para este caso, que poderá obrigar a encontrar um espaço alternativo para instalar o ninho de empresas.
No caso da JP Sá Couto, Narciso Miranda foi peremptório ao afirmar que terá de ser o Governo a ceder os terrenos e os apoios que a empresa necessite.
"Tenho como objectivo central combater o desemprego, criando condições para criar riqueza e postos de trabalho", disse Narciso Miranda, apontando várias medidas "estruturais e decisivas" para atingir os seus objectivos.
Essas medidas prevêem a cedência de terrenos e outros apoios às PME e ao comércio tradicional, a criação de condomínios empresariais e comerciais, através da requalificação de edifícios e armazéns com sinais de degradação, e a criação de ninhos de empresas, expressamente destinados a incentivar, a apoiar e desenvolver empresas unipessoais, micro ou médias empresas.
O candidato pretende ainda deslocalizar empresas, armazéns ou serviços encravados no tecido urbano para espaços adequados, alguns dos quais cedidos pela câmara, e visa ainda criar condições para que desempregados possam associar-se para desenvolver tarefas como manutenção e conservação de bairros sociais, gestão de condomínios, tratamento de zonas ajardinadas e de limpeza urbana.
Em conferência de imprensa, Narciso Miranda sustentou que "não é a câmara que deve apoiar uma empresa dependente da estratégia governamental".
A Câmara de Matosinhos aprovou recentemente a cedência, em regime de utilização, de uma propriedade municipal de 26 mil metros quadrados à empresa que monta os computadores Magalhães, apresentados ao mundo pelo seu melhor “vendedor”, o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates.
Contactada pela Lusa, a vereadora Luísa Salgueiro, que substitui o presidente da Câmara Guilherme Pinto, em férias, afirmou que o protocolo que formaliza a cedência do terreno prevê a criação, nas novas instalações, de 320 postos de trabalho estável.
No caso de ser eleito, Narciso Miranda anunciou hoje que pretende dar um destino diferente aos terrenos em causa.
"Os terrenos suportados pela Câmara serão utilizados para apoiar comerciantes, pequenas e médias empresas do concelho", disse o candidato, referindo que a medida que defende se aplica a outros protocolos entretanto estabelecidos, nomeadamente com o grupo de comunicação social Impresa, liderado por Pinto Balsemão.
As novas instalações deste grupo deverão ficar situadas no antigo edifício do Matadouro Municipal de Matosinhos, na Rua Afonso Cordeiro, que será entretanto recuperado para o efeito, no âmbito de um protocolo assinado sexta-feira entre a autarquia e a administração da Impresa.
O grupo é neste momento constituído por três grandes áreas de negócio - jornais (Expresso) e revistas (Visão), televisão (SIC) e digital.
"Não discuto a bondade da iniciativa de trazer para Matosinhos este grupo económico, aproveito até para felicitar a Impresa pelo contrato altamente favorável e pela capacidade que tiveram de negociar, mas o que eu tinha previsto para o local era a criação de um ninho de empresas", afirmou Narciso Miranda.
O candidato independente admite que terá de apelar à "arte, engenho e imaginação" para descobrir uma solução para este caso, que poderá obrigar a encontrar um espaço alternativo para instalar o ninho de empresas.
No caso da JP Sá Couto, Narciso Miranda foi peremptório ao afirmar que terá de ser o Governo a ceder os terrenos e os apoios que a empresa necessite.
"Tenho como objectivo central combater o desemprego, criando condições para criar riqueza e postos de trabalho", disse Narciso Miranda, apontando várias medidas "estruturais e decisivas" para atingir os seus objectivos.
Essas medidas prevêem a cedência de terrenos e outros apoios às PME e ao comércio tradicional, a criação de condomínios empresariais e comerciais, através da requalificação de edifícios e armazéns com sinais de degradação, e a criação de ninhos de empresas, expressamente destinados a incentivar, a apoiar e desenvolver empresas unipessoais, micro ou médias empresas.
O candidato pretende ainda deslocalizar empresas, armazéns ou serviços encravados no tecido urbano para espaços adequados, alguns dos quais cedidos pela câmara, e visa ainda criar condições para que desempregados possam associar-se para desenvolver tarefas como manutenção e conservação de bairros sociais, gestão de condomínios, tratamento de zonas ajardinadas e de limpeza urbana.
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