O ex-presidente de um determinado país foi hoje condenado a prisão perpétua por corrupção, segundo um porta-voz do tribunal local. Onde é que isto poderá ter acontecido?
A mulher de ex-presidente foi também condenada a prisão perpétua pelo mesmo crime, adiantou o porta-voz do tribunal. Onde é que isto poderá ter acontecido?
O ex-presidente admitiu ter utilizado recibos falsos para reclamar dinheiro do Estado mas alegou sempre que o dinheiro não se destinava a benefício próprio mas sim a missões diplomáticas secretas.
Em várias fases do seu julgamento, o ex-presidente acusou a nova classe dirigente do país - os adversários - de estarem por detrás de uma cabala política para o incriminar depois de ter estado oito anos na presidência do país e de ter tentado um reconhecimento internacional como país soberano.
O antigo presidente, eleito em 2000 e reeleito em 2004, retirou-se da cena política após terminar o segundo e último mandato permitido pela lei e devido aos escândalos que o envolviam em acusações de corrupção.
O ex-presidente que não assistiu à leitura da sentença, perdeu a imunidade depois de abandonar funções em Maio de 2008, tendo sido colocado em detenção provisória, a 12 de Novembro e é o primeiro alto dirigente do país a ser julgado e condenado em Tribunal.
Além do antigo casal presidencial, também o filho foi condenado a dois anos e meio de cadeia por lavagem de dinheiro enquanto que a sua mulher saiu do Tribunal com pena suspensa.
A família estava acusada de desviar montantes equivalentes a cerca de 17,13 milhões de euros, tendo o ex-presidente admitido que a sua mulher transferiu parte para o exterior alegando que a antiga primeira-dama o fez sem o seu conhecimento e que se tratava de fundos da campanha.
A notícia diz respeito ao ex-presidente de Taiwan, Chen Shui-bian. É claro que tudo isto só pode acontecer em países corruptos, coisa de que estão livres pelo menos os países lusófonos, reconhecida que é mundialmente a sua honorabilidade.
Basta ver, aliás, que no ranking da corrupção divulgado pela Transparência Internacional, Portugal aparece na 32ª posição, Cabo verde na 47ª, Brasil na 80ª, Sao Tomé e Príncipe na 121ª, Moçambique na 126ª, Timor-Leste na 145ª, Guiné-Bissau na 158ª tal como Angola...
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