Segundo as afirmações de Rui Rio no Congresso do PSD em Guimarães, Junho do ano passado, a principal diferença em relação ao PS é que “tem de ser novamente o PSD a apontar quais são as reformas” de que Portugal precisa, como, em seu entender, acontece desde o 25 de Abril de 1974.
De acordo com Rio, o PS aposta na “aspirina” para resolver os problemas nacionais, ao passo que o PSD utiliza “antibióticos”. Convenhamos que não é, e não creio que venha a ser, bem assim.
Quando vejo aguns tipos de alianças (como a da foto) em que o PSD se meteu, creio que não se trata sequer de uma aspirina e muito menos de um antibiótico. É um simples placebo. Não é de agora, eu sei. Mas é que ao fim de todos estes anos, o próprio placebo ainda menos efeito tem.
Creio, aliás, que com apostas do estilo que o CDS (embora em coligação) teima em fazer para Ramalde, o partido de Paulo Portas (tal como o de Rui Rio) estão a atirar muitos dos seus votantes para os braços do PS.
Se é verdade, e é verdade muitas vezes, que dizendo-me com andas, dir-te-ei quem és, Rui Rio fica clara e inequivocamente enxovalhado ao andar om este tipo de companhias.
Aliás, o presidente da Câmara do Porto – queira ou não – tem o seu nome ligado a este candidato. Eu sei que se o valor de Rui Rio se medisse pelo de alguns candidatos da coligação PSD/CDS, o de Ramalde, Manuel Maio, o amesquinhava.
Mas, também nas eleições autárquicas, dá a ideia de que é tudo farinha do mesmo saco. E com essa ideia, se calhar haverá muito boa gente afecta ao PSD que vai votar no saco ao lado...
Sem comentários:
Enviar um comentário