O director do Público sustenta que o Presidente da República deve "fundamentar as suas suspeitas" depois das eleições sobre eventuais escutas, no editorial publicado hoje, e defende que caso Cavaco Silva não o faça "terá enfraquecido a sua autoridade".
Tudo isto a propósito de Cavaco Silva ter demitido Fernando Lima, jornalista e depois assessor, novamente jornalista (Director do Diário de Notícias) e de novo assessor.
Mais do que as questões, objectivas ou não, que envolvem a decisão do Presidente da República, a mim preocupa-me não só a promiscuidade do jornalismo com a política (sobram os exemplos de jornalistas-assessores e de assessores-jornalistas), mas também o enxovalhar da ética entre os próprios jornalistas.
O director do Público diz também "que não pode ser esquecida a forma como este tema 'rebentou' num jornal, isto é, as condições em que correspondência interna do Público saiu do jornal e quem a levou a um jornal (Diário de Notícias) que não quis fazer investigação própria, ao contrário do Expresso".
Pois é. Em matéria de jornalistas, a ética tornou-se aquele regra fundamental que aparece a seguir à última... quando aparece. O DN não esteve com meias medidas e, de uma vez por todas, tentou (e só em parte o conseguiu) acertar contas antigas com Fernando Lima e mais recentes com o Público.
E assim, de acerto em acerto de contas (quase sempre pessoais) lá vai o jornalismo português cantando e rindo a bem, é claro, de uma qualquer nação que, na maioria dos casos, se confunde com servilismo político e económico.
Servilismo que, por regra, tem boas compensações monetárias. Registemos os factos e também os nomes. Daqui a uns tempos alguns destes supostos jornalistas vão estar a assessorar partidos e ou empresas.
Tem sido assim e, pelos vistos, assim tem de continuar a ser. O forrobodó no bordel continua a marcar pontos.
Mais do que as questões, objectivas ou não, que envolvem a decisão do Presidente da República, a mim preocupa-me não só a promiscuidade do jornalismo com a política (sobram os exemplos de jornalistas-assessores e de assessores-jornalistas), mas também o enxovalhar da ética entre os próprios jornalistas.
O director do Público diz também "que não pode ser esquecida a forma como este tema 'rebentou' num jornal, isto é, as condições em que correspondência interna do Público saiu do jornal e quem a levou a um jornal (Diário de Notícias) que não quis fazer investigação própria, ao contrário do Expresso".
Pois é. Em matéria de jornalistas, a ética tornou-se aquele regra fundamental que aparece a seguir à última... quando aparece. O DN não esteve com meias medidas e, de uma vez por todas, tentou (e só em parte o conseguiu) acertar contas antigas com Fernando Lima e mais recentes com o Público.
E assim, de acerto em acerto de contas (quase sempre pessoais) lá vai o jornalismo português cantando e rindo a bem, é claro, de uma qualquer nação que, na maioria dos casos, se confunde com servilismo político e económico.
Servilismo que, por regra, tem boas compensações monetárias. Registemos os factos e também os nomes. Daqui a uns tempos alguns destes supostos jornalistas vão estar a assessorar partidos e ou empresas.
Tem sido assim e, pelos vistos, assim tem de continuar a ser. O forrobodó no bordel continua a marcar pontos.
1 comentário:
Orlando o forrobódó está a tornar-se assustador... deixe que lhe diga, que a somar pontos e a seguir, isto vai de vento em popa, para uma corrupção tão "saudável" como a de Angola, ou Zimbabwe!
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