A campanha para as eleições autárquicas de 11 de Outubro em Portugal arrancou nos 308 municípios, quatro anos depois de o PSD ter ganho a última corrida eleitoral para as câmaras, elegendo 158 presidentes de executivos municipais.
Este tipo de eleição reflectirá (infelizmente, digo eu) o que os eleitores pensam dos partidos em geral e não dos autarcas em particular. Será com certeza por isso que, em muitos casos, bons autarcas ficam na beira da estrada e os maus lá vá na estrada da Beira.
Deixem-me, no entanto, dar o meu testemunho. Se eu votasse para a Junta de Freguesia de Rio Tinto escolheria sem qualquer dúvida o candidato do Bloco de Esquerda, Paulo F. Silva.
Se votasse para a Câmara Municipal do Porto a escolha, assumida, seria no candidato do PSD/CDS, Rui Rio.
Por outro lado, se votasse na Freguesia de Ramalde não teria dúvidas em escolhar o candidato do PS, Alfredo Fontinha.
Será defeito de fabrico? Deficiência de formação? Seja o que for, para mim continua válida a tese de Platão, adaptada, de que "o castigo por não participar na política e escolher os melhores fará com que acabe por ser governado por quem me é inferior."
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