O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, considerou hoje em Bissau ser "absolutamente inadiável" avançar com o programa de reforma no sector de Defesa e Segurança na Guiné-Bissau, para o que a comunidade internacional liberte os apoios prometidos.
O diagnóstico de Luís Amado, embora feito – ou repetido – hoje tem quase tantos anos como a Guiné tem de independência. Mas, se calhar, política é isso mesmo: dizer o óbvio e nada fazer para alterar as coisas. Aliás, se se alterassem os políticos ficariam, ao que parece, sem nada para dizer.
À chegada ao aeroporto internacional de Bissau, onde representará amanhã Portugal nas cerimónias de investidura do novo chefe de Estado guineense, Luís Amado considerou que a comunidade internacional deve "honrar os compromissos" assumidos com a Guiné-Bissau, depois de o país ter completado o ciclo democrático com a eleição democrática de um Presidente da Republica.
Continuo a pensar que Portugal, neste caso, continua a gozar quer com a chipala de todos nós quer, ainda, com a inteligência de alguns.
Ciclo democrático? Votar de barriga vazia, escolher os candidatos ou partidos em função de quem dá um saco maior de arroz ou de fuba, é democracia? É que se é, compreendo bem que entre uma democracia de barriga vazia uma ditadura com ela cheia... a escolha não seja assim tão difícil.
1 comentário:
É Orlando, política portuguesa é dizer o óbvio sem nada fazer...
Então não é esse o gajo que foi aos festejos do ditador Khadafi na Líbia?! com os f16 à mistura?!
Então resolveu passar na Guiné para dizer bujardas pela boca fora??
HUM ... isto vai bonito, vai..
Não me diga que foi para ficar bem visto?!
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