A propósito
de o “jornalista” e subdirector do jornal “Negócios”, Celso Filipe, ter
conseguido ressuscitar quatro anos depois da morte o Jornalista Norberto de
Castro (1), um leitor amigo enviou-me o seguinte texto, publicado no Notícias
Lusófonas (2) em 2 de Julho de 2003:
«Como é
possível o jornalismo português ter tantos maus exemplos? Alguém pode explicar?
O Jornal de Notícias, o maior jornal que se publica em Portugal (ou será o
Correio da Manhã?) está a ser useiro e vezeiro em calinadas de toda a espécie.»
«Há alguns
meses, uma enviada especial do Jornal de Notícias a Moçambique escreveu que a
terceira causa de morte naquele país era... a queda de cocos.
Na passada
quarta-feira, outro enviado especial - desta vez a Angola - escreveu:
«Foi, de
resto, a leitura de uma carta dos pais de Savimbi, que residem no Burkina Faso,
o momento mais emocionante do congresso, com choros a escutarem-se aqui e ali».
Acresce que,
no caso do Congresso da UNITA, o enviado especial do JN era o seu
director-adjunto Alfredo Leite.
Mandaria o
bom senso que o jornalista(?) Alfredo Leite se lembrasse que, tendo Savimbi 67
anos quando morreu, os pais a estarem vivos teriam (no mínimo)muito perto de
90.
Mandaria a
competência profissional que o jornalista (?) Alfredo Leite soubesse que os
pais de Savimbi morrerem há 30 anos.
Se o
director-adjunto do JN escreve tais barbaridades, que qualidade se pode esperar
dos restantes jornalistas?
Como é
possível criticar a jornalista que diz que a queda de cocos é a terceira causa
de morte em Moçambique quando o seu director-adjunto consegue ressuscitar os
pais de Jonas Savimbi?”
Sem comentários:
Enviar um comentário