sexta-feira, julho 02, 2010

Vamos lá todos comer sopa e não “fast food”
(não é comparticipada mas ajuda ao défice!)

A ministra da Saúde de Portugal, Ana Jorge, apelou hoje às famílias portuguesas para fazerem “sopa em casa” em vez de gastarem em “fast food”, aproveitando a necessidade de contenção económica e como forma de combater a obesidade.

Melhor conselho, não assumido mas já praticado pelos 700 mil desempregados, pelos 20% que vivem na miséria e mais outros 20% que estão na pobreza, é o de aprenderem a viver sem comer.

“É bom que as pessoas deste país tenham a noção que a obesidade implica um tratamento sério e alteração de comportamentos, desde que se nasce, ou melhor, até durante a gravidez”, realçou a ministra, acrescentando que “é necessário modificar os comportamentos alimentares e de sedentarismo que as pessoas estão a ter” em Portugal.

Melhor do que comer sopa é, e um dia destes ainda vamos ver o primeiro-ministro a falar disso (e falará José Sócrates porque Ana Jorge é demasiado séria e honesta para ser política), fazer o mesmo que o indiano Prahlad Jani que – diz ele e até tem testemunhas ditas credíveis - não come nem bebe há mais de 70 anos.

Mestre em ioga, Jani é uma lenda na Índia e tudo indica que, pela mão de José Sócrates (de quem mais poderia ser?) chegará em breve a Portugal. Isto porque, ao contrário do que afirma Ana Jorge, o primeiro-ministro do reino nem sopa quer que os portugueses comam.

O governo indiano, se calhar liderado por um qualquer José Sócrates lá da banda, resolveu descobrir, ou tentar – pelo menos, se o que Prahlad Jani diz é verdade ou apenas uma farsa. Aos 83 anos, Jani ficou 14 dias a ser observado e filmado por uma equipa de 30 médicos escolhida pelo Ministério da Defesa indiano. Segundo os primeiros resultados, ele não ingeriu (nem expeliu...) nada durante esse tempo.

E é baseado neste caso que, até prova em contrário, está a animar a comunidade científica, que José Sócrates o pretende contratar para ensinar os portugueses a, pelo menos, viver sem comer, endireitando assim as contas públicas, o défice e outras variantes dos que comem bem mais do que a sopa.

Até agora, sobretudo porque os portugueses são uns desmancha-prazeres, os resultados em Portugal não são animadores. Todos os que tentaram seguir, por correspondência, o médoto de Prahlad Jani estiveram muito perto mas, quando estavam quase lá... morreram.

Já em 2006 o Discovery Channel fez um documentário sobre Prahlad Jani que, na altura, concordou em ser filmado durante dez dias e também foi analisado por médicos e cientistas, que não chegaram a uma conclusão nem presenciaram nenhuma impostura.

Data, aliás, dessa altura a tese de José Sócrates de que seria capaz de pôr os portugueses a viver sem comer. Como não encontrou voluntários, obrigou-os pela força da miséria e do desemprego a enveredarem por esse caminho. Agora não faltam voluntários... devidamente obrigados.

Os médicos apenas atestaram que Prahlad Jani estava com a saúde perfeita após o jejum. Depois da nova experiência, Jani deu uma conferência de Imprensa no hospital Ahmedabad. “Eu estou forte e saudável porque é assim que Deus quer que eu esteja”, disse ele.

“É como eu dizia”, terá comentado José Sócrates no seu restrito grupo de seguidores, estes bem alimentados.

1 comentário:

Carla Gouveia disse...

Nasci, e cresci em Luanda.
Toda a minha família como milhares de nós em protecção das nossas vidas tivemos que fugir de uma guerra, ( os brancos e africanos de Angola consequência do analfabetismo, da inveja, da maldade, e da dor de corno e, outros mais que nem merece a pena descrevê-los).
Viemos parar a lugar desconhecido que dava por nome de Portugal, (já que a minha família era toda nascida em Angola, desde 1898 ) torrão com algumas centenas de mentes cultas, evoluídas e civilizadas, poucas, e perdidas dentro da maioria que pululava de ignorantes, esta chocante ignorância, não era, e só a falta de habilitações, ou de escolaridade, porque quanto a essa questão nenhum governo pode ter responsabilidade, o povo é como é, e um povo sempre foi o espelho de um país.
Mas volto ao primeiro assunto, viemos parar a este pedaço de terra, geograficamente aceite, e bonito, mas cuja beleza se perde no confronto da dura realidade da mentalidade do seu povo, é que nós em Angola; não eramos mais, nem menos: eramos simplesmente diferentes, mas em tudo; e fomos nós que ao trazermos o luto dentro das malas, trouxemos a civilização dentro das nossas mentes, e civilizamos este torrão, e contribuimos para o seu progresso. Não era por acaso que o meu pai tantas vezes dizia;
- preferia trabalhar e ensinar 100 africanos, do que 10 portugueses.
Por essa razão nunca, mas nunca me adaptei ao tal torrão chamado Portugal, não gosto do povo da sua mentalidade: odeio gente imbecil, tacanha, boçal, mesquinha, inejosa, e dolorosamente atrasada mas com pretensões de gente, que é gente.
Odeio a gentalha que tem desfilados em procissões de rapina pelos lugares a que alguns dão o nome de governo, são uma espécie rara na Europa, gentalha saída de favelas do 3 ˚terceiro, e porque não de um 4˚ mundo; sem escrúpulos, corruptos, aldrabões, chulos, burros, que há falta de serem gente de verdade, compram diplomas universitários como se o diploma, por si só, fizesse gente o que não é gente.
Por isso odeio não o país que não tem culpa, mas a maioria que o país pariu como esta ministra e todos os outros ministros estilo Idi Amin ou Bokassa os canibais a sul da Europa.
Salvam-se todos os outros, que são gente de verdade, nasceram gente vinda de gente, honrados, honestos, cultos e inteligentes, mas que acabam por serem engolidos, e perdidos no meio de tanta ignominia, estupidez, ignorância.
É que ministras destas são a chacota do estrangeiro, como o foi o Silva, dito presidente, que ouviu na cara, sem mugir nem tugir com a questão colocada pelo ministro polaco.
Como ouviu em pleno Parlamento o Durão Barroso da boca de um deputado Francês quando da situação de falência da Grécia, a mesma que espera Portugal.
Não, eu não sou isto... O meu mundo é um outro. Mas aos olhos dos outros acabo por o ser.