sexta-feira, maio 09, 2008

A bem da Nação, Sócrates & Cª
vão pedir a bênção a… Chávez

O primeiro-ministro português, José Sócrates, encontra-se com o presidente venezuelano, Hugo Chavez, terça-feira, no primeiro dos três dias de visita oficial à Venezuela, em que estará acompanhado por cerca de 80 empresários nacionais.

Ao nível institucional, a comitiva oficial de José Sócrates integra os ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e das Obras Públicas, Mário Lino.

Estarão ainda na visita os secretários de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, do Comércio, Fernando Serrasqueiro, do Turismo, Bernardo Trindade e o presidente da AICEP, Basílio Horta.

Em relação à comitiva empresarial nacional, apesar da presença de grandes grupos nacionais - como a GALP, EDP ou a Caixa Geral de Depósitos -, a maioria é constituída por pequenas e médias empresas nacionais, sobretudos dos ramos agro-alimentar, farmacêutico, tecnológico e materiais de construção.

Logo no primeiro dia, após o encontro entre Sócrates e Chavez no Palácio de Miraflores, em Caracas, Portugal e Venezuela assinam um conjunto de acordos institucionais.

Ao longo dos três dias de visita, Sócrates visitará a faixa petrolífera do Orinoco - durante a qual será assinado um acordo entre a GALP e a PDVSA (a petrolífera venezuelana) - e terá vários encontros como a comunidade portuguesa.

O Governo português refere que a "primeira prioridade" do primeiro-ministro na sua visita à Venezuela é o contacto com a comunidade portuguesa residente neste país, que tem cerca de 600 mil pessoas.

"O primeiro-ministro pretende transmitir um sinal de apoio à comunidade portuguesa", disse fonte do executivo de Lisboa.

A comunidade portuguesa na Venezuela domina o sector da distribuição, tendo as cinco maiores cadeias neste ramo, mas enfrenta problemas de segurança e de instabilidade política.

Será que Hugo Chávez vai voltar a publicar a foto que ilustra este texto? Nela o presidente venezuelano aparecia a romper o bloqueio com a ajuda do “nosso” (salvo seja!) José Sócrates.

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