José Sócrates, o inefável primeiro-ministro do Burkina Faso, perdão, de Portugal, anunciou no debate quinzenal da Assembleia da República, que teve lugar a semana passada: «O Governo decidiu congelar até ao final do ano o preço dos passes sociais para a utilização dos transportes públicos».
De acordo com o líder do Governo do reino o congelamento dos passes sociais «destina-se também a favorecer genericamente a utilização dos transportes públicos».
Uma boa medida, terão pensado os incautos cidadãos lusos que, como sempre, vão na cantiga das palavras mansas.
Eis senão quando, hoje, o Diário de Notícias esclarece que o Governo decidiu congelar o preço dos passes apenas às transportadoras que operam na Grande Lisboa e Porto.
Não sei qual é a explicação do líder do conjunto de ministros que (des)governa o reino, mas não será, com certeza, o reconhecimento de que existem portugueses de primeira e de segunda, pelo menos.
Creio, contudo, que os pacatos cidadãos lusos não estão a ver bem a questão. É que, na minha opinião, ao congelar os passes no Porto, José Sócrates está a congelá-los em todo o reino. Isto porque, repito o que sempre ouvi, o Porto é uma nação.
Creio, contudo, que os pacatos cidadãos lusos não estão a ver bem a questão. É que, na minha opinião, ao congelar os passes no Porto, José Sócrates está a congelá-los em todo o reino. Isto porque, repito o que sempre ouvi, o Porto é uma nação.
E sendo uma nação, apesar de uma ilhota chamada Lisboa encravada a sul, abrange todos os semi-reinos.
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