Choram-se lágrimas de terra batida, balbuciam-se palavras mudas que sabem a capim.
O infinito teima em ser amargo, embora com um leve sabor a loengos.
A madrugada chega envolta em nuvens nocturnas e a terra já não cheira quando a chuva floresce.
A dor da alma (de)penada faz tremer de calor o corpo molhado pelo cacimbo da nostalgia.
O sonho virou na vida das esquinas e rumou umbigo dentro.
Do lado de fora ficou a dor exangue de quem afinal só quer (r)existir.
1 comentário:
Calma meu irmão! A alma pode estar penada e pesarosa. Mas ainda falta muito, têm mesmo muito de comerem muito funge, para conseguirem nos depenar.
Um forte kandandu
Eugénio Almeida
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