De acordo com o “Semanário Angolense”, Ernesto Bartolomeu, o pivot do principal noticiário da TPA (Televisão Pública do MPLA), vai ficar fora dos ecrãs por um período de cinco meses («Há censura na Televisão Pública de Angola»).
É o resultado da liberdade do regime que, por um processo disciplinar ao estilo da mais pura ditadura mugabiana, acusa o Jornalista de ter violado o sigilo profissional. Ou seja, as verdade só são para dizer quando visam os inimigos.
O processo disciplinar, conduzido por Isidro Sanhanga, um suposto jornalista da casa, determina a transferência de Ernesto Bartolomeu para a direcção de Programas, onde, ao que se supõe, se limitará a colocar em off a sua voz sobre alguns documentários.
Ernesto Bartolomeu foi punido por ter denunciado práticas que, no seu entender, contrariam a desejada pluralidade que deve existir no serviço público de televisão. De acordo com ele, os jornalistas e editores sofreriam pressões para favorecerem, em termos de exposição, o MPLA em detrimento das outras formações políticas.
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