Provavelmente os portugueses deveriam estar agora a manifestar a sua indignação (creio, embora não tenha a certeza, que ainda têm esse direito) pelo décimo quinto aumento que os combustíveis registaram este ano.
Talvez pudessem até adoptar a metodologia dos moçambicanos, saindo à rua, incendiando coisas, partindo outras e por aí fora. É claro que, em democracia (dir-me-ão sobretudo os que não têm os problemas financeiros que atingem a esmagadora maioria dos portugueses) a indignação não se manifesta com violência física.
Ficariam então confinados a protestos limitados à urbanidade típica dos que, por força das circunstâncias, comem e calam. Até um dia. Sim, que a paciência dos brandos costumes lusos também tem limites. Aliás, por alguma razão se diz que quanto mais as pessoas se baixam, mais se lhes vê o rabo.
É claro que o primeiro-ministro socialista das ocidentais e cada vez mais pobres praias lusitanas, de seu nome José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, arranjou uma maneira, prenhe de urbanidade, de desviar as atenções dos aumentos constantes do custo de vida que "roubam" o direito a uma sobrevivência digna, atirando-nos literalmente fumo para a chipala.
Fumou onde não devia e, mais do que pelo aumento dos combustíveis (e com eles tudo o resto), os portugueses protestaram, os jornalistas deram largas à sua indignação, transformando um mau exemplo (embora menor) num caso de vida ou de morte que, como convém ao Governo do capataz Sócrates, fez esquecer o real problema: o país que está cada vez mais de tanga.
Fala-se, com grande relevo, das passas do primeiro-ministro e relega-se para segundo plano o facto de haver em Portugal pelo menos dois milhões de pobres e de mais de 20% (vinte por cento, vinte em cada cem, uma em cada cinco) crianças estarem expostas ao risco de pobreza.
Fala-se, com grande relevo, das passas do primeiro-ministro e relega-se para segundo plano o facto de, a seguir à Hungria e à República Checa, Portugal ser o país europeu onde as pensões são mais baixas e seriam precisos em média mais 110 euros por pessoa para fazer face às despesas domésticas básicas, uma realidade que mais uma vez tem maior incidência nas classes sociais mais baixas.
Fala-se, com grande relevo, das passas do primeiro-ministro e relega-se para segundo plano o facto de estes ineptos estarem a ir ao nosso bolso. Aliás, este Governo não tem feito outra coisa.
Ao fim e ao cabo, os portugueses são um povo solitário (mais de meio milhão vive sozinho), ingénuo (ainda acreditam em José Sócrates), lixado e mal e pago (bem mais do que 500 mil desempregados).
Talvez pudessem até adoptar a metodologia dos moçambicanos, saindo à rua, incendiando coisas, partindo outras e por aí fora. É claro que, em democracia (dir-me-ão sobretudo os que não têm os problemas financeiros que atingem a esmagadora maioria dos portugueses) a indignação não se manifesta com violência física.
Ficariam então confinados a protestos limitados à urbanidade típica dos que, por força das circunstâncias, comem e calam. Até um dia. Sim, que a paciência dos brandos costumes lusos também tem limites. Aliás, por alguma razão se diz que quanto mais as pessoas se baixam, mais se lhes vê o rabo.
É claro que o primeiro-ministro socialista das ocidentais e cada vez mais pobres praias lusitanas, de seu nome José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, arranjou uma maneira, prenhe de urbanidade, de desviar as atenções dos aumentos constantes do custo de vida que "roubam" o direito a uma sobrevivência digna, atirando-nos literalmente fumo para a chipala.
Fumou onde não devia e, mais do que pelo aumento dos combustíveis (e com eles tudo o resto), os portugueses protestaram, os jornalistas deram largas à sua indignação, transformando um mau exemplo (embora menor) num caso de vida ou de morte que, como convém ao Governo do capataz Sócrates, fez esquecer o real problema: o país que está cada vez mais de tanga.
Fala-se, com grande relevo, das passas do primeiro-ministro e relega-se para segundo plano o facto de haver em Portugal pelo menos dois milhões de pobres e de mais de 20% (vinte por cento, vinte em cada cem, uma em cada cinco) crianças estarem expostas ao risco de pobreza.
Fala-se, com grande relevo, das passas do primeiro-ministro e relega-se para segundo plano o facto de, a seguir à Hungria e à República Checa, Portugal ser o país europeu onde as pensões são mais baixas e seriam precisos em média mais 110 euros por pessoa para fazer face às despesas domésticas básicas, uma realidade que mais uma vez tem maior incidência nas classes sociais mais baixas.
Fala-se, com grande relevo, das passas do primeiro-ministro e relega-se para segundo plano o facto de estes ineptos estarem a ir ao nosso bolso. Aliás, este Governo não tem feito outra coisa.
Ao fim e ao cabo, os portugueses são um povo solitário (mais de meio milhão vive sozinho), ingénuo (ainda acreditam em José Sócrates), lixado e mal e pago (bem mais do que 500 mil desempregados).
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