O Estado português, Governo, partidos (alguns), deputados e bancos, continua a ser o dono da verdade, dando-nos a liberdade total para estarmos de acordo. E que mais queremos nós? Se queremos mais é porque somos pobres e mal agradecidos. Com os capatazes nos sítios certos, os donos do poder até se dão ao luxo de festejar a liberdade de Imprensa. É tudo uma questão de lata e descaramento.
O Estado português (dito socialista, na circunstância vigente), sabe tudo e nunca tem dúvidas. Só falta dizer que tudo isso é a bem da Nação. Não se sabe bem a que Nação, mas creio que se refere à que se situa bem mais perto, cada vez mais perto, do norte de África.
No que ao Jornalismo (o que é que será isso?) concerne, aí tem, e aí continua a ter, cérebros que metem no bolso qualquer especialista da liberdade de Imprensa no… Burkina Faso.
Os Jornalistas (se é que essa espécie ainda existe) não se podem opor a “modificações formais introduzidas nas suas obras” pelos seus superiores hierárquicos, mesmo que estes tenham surgido das mais aviltantes e putrefactas sarjetas. É tudo uma questão de liberdade. Nada mais do que isso.
Essa coisa do direito à liberdade de criação e do direito à liberdade de expressão é algo, convenhamos, que não se encontra nas sarjetas onde muitos deles fizeram a sua formação. Mas, reconheço, também não é coisa que preocupe os autómatos cuja programação vai só no sentido de dizer “sim”, logo que o capataz carrega no botão.
Ainda bem que, no caso deste blogue, a situação não se coloca. Pelo menos por enquanto. Sim. Por enquanto. É que um dia destes ainda sai para aí um decreto socretino a dar-me a liberdade de estar calado e quietinho.
(Texto aprovado, que remédio!, pelo “Conselho de Redacção aqui do Alto Hama”)
O Estado português (dito socialista, na circunstância vigente), sabe tudo e nunca tem dúvidas. Só falta dizer que tudo isso é a bem da Nação. Não se sabe bem a que Nação, mas creio que se refere à que se situa bem mais perto, cada vez mais perto, do norte de África.
No que ao Jornalismo (o que é que será isso?) concerne, aí tem, e aí continua a ter, cérebros que metem no bolso qualquer especialista da liberdade de Imprensa no… Burkina Faso.
Os Jornalistas (se é que essa espécie ainda existe) não se podem opor a “modificações formais introduzidas nas suas obras” pelos seus superiores hierárquicos, mesmo que estes tenham surgido das mais aviltantes e putrefactas sarjetas. É tudo uma questão de liberdade. Nada mais do que isso.
Essa coisa do direito à liberdade de criação e do direito à liberdade de expressão é algo, convenhamos, que não se encontra nas sarjetas onde muitos deles fizeram a sua formação. Mas, reconheço, também não é coisa que preocupe os autómatos cuja programação vai só no sentido de dizer “sim”, logo que o capataz carrega no botão.
Ainda bem que, no caso deste blogue, a situação não se coloca. Pelo menos por enquanto. Sim. Por enquanto. É que um dia destes ainda sai para aí um decreto socretino a dar-me a liberdade de estar calado e quietinho.
(Texto aprovado, que remédio!, pelo “Conselho de Redacção aqui do Alto Hama”)
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