Segundo o jornal Público, «o socialista Mário Soares, ex-Presidente da República (1986-96) sugere aos responsáveis do PS “uma reflexão profunda sobre as questões” da pobreza, das desigualdades sociais, sobre o descontentamento da classe média, descritas como as que “afligem mais” o país, bem como “as questões prioritárias com elas relacionadas”, que diz serem a saúde, a educação, o desemprego, a previdência social e o trabalho.»
Será que Mário Soares tem razão? Depende. Se a questão for analisada do ponto de vista dos donos da verdade (a sociedade Sócrates & Associados) torna-se evidente que não tem razão.
Como muito bem tem dito, diz e continuará a dizer um dos associados do conjunto de ministros que domina o governo do reino lusitano, de seu nome Augusto Santos Silva, se há alguém que se preocupa com os (des)favorecidos, esse alguém é o Partido Socialistas de José Sócrates.
No artigo de opinião que hoje publica no Diário de Notícias, Mário Soares mostra que o rei vai nu, seguindo aliás muitas outras opiniões manifestadas em diversos locais, embora nem sempre por aqueles a quem caberia fazê-lo.
É que, afinal, todos temos um preço. E esta coisa de querer dizer o que se pensa faz bem à alma mas, é claro, não enche a barriga. Se calhar é por isso que a sociedade política Sócrates & Associados tem cada vez mais adeptos e cada vez menos críticos.
Se calhar, quando o Jornal de Angola disse que o governo ditatorial do MPLA está ao mesmo nível do da sociedade política Sócrates & Associados, acertou em cheio.
Por alguma razão o Jornal de Angola atacou com tudo o que tinha e com o que não tinha Mário Soares, e a sociedade política Sócrates & Associados meteu o rabinho entre as pernas e nada disse para defender o seu fundador.
Assim sendo, o melhor é alinhar com a sociedade política Sócrates & Associados, mesmo que o fim seja decretar a falência do país. Quem sabe se, em hasta pública, Espanha não comprará ao desbarato este quintal à beira mal plantado?
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