O Parlamento português (para quem não saiba é um lugar onde se ganha bem e existe a obrigatoriedade de se levantarem e sentarem sempre que o chefe manda) aprovou hoje, com os votos favoráveis do PS, PSD, Bloco de Esquerda e sete deputados do CDS o Segundo Protocolo do Acordo Ortográfico, mas Manuel Alegre (PS) e dois deputados do PP e Luísa Mesquita (ex-PCP) votaram contra.
Três deputados do PSD, Henrique Freitas, Regina Bastos e Zita Seabra - que invocou “conflito de interesses” por ser editora - além de Matilde Sousa Franco, do PS, abandonaram o hemiciclo antes da votação.
Apesar de não o ter anunciado em plenário, o deputado do Movimento Partido da Terra (MPT) Pedro Quartin Graça, eleito pelas listas do PSD, disse posteriormente que também se ausentou do hemiciclo para não participar na votação.
O acordo teve a abstenção das bancadas do PCP, PEV e dos deputados Paulo Portas, José Paulo Carvalho e Abel Baptista (CDS-PP).
Contra votaram Manuel Alegre, PS, Nuno Melo e António Carlos Monteiro (CDS) e a deputada não inscrita Luísa Mesquita (ex-PCP). Paulo Portas e o deputado João Oliveira anunciaram declarações de voto.
O protocolo abre a possibilidade de adesão da República Democrática de Timor-Leste, que à data do Acordo (1990) ainda não era um Estado soberano.
Para que conste, a bem da Nação.
Para que conste, a bem da Nação.
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