O jornal "Weekender", publicado na capital do Zimbabué, noticia hoje que as armas que foram transportadas da China a bordo do Na Yue Jiang já chegaram ao seu destino (o exército zimbabueano) com a ajuda das autoridades da República do Congo, que teriam autorizado o seu descarregamento em Pointe Noire, na província de Kouilou, e da África do Sul, que teria reabastecido o navio algures na vasta costa sul-africana.
Segundo o "Weekender", os 3 milhões de munições para espingardas automáticas AK-47, os 3 mil morteiros com auto-propulsão (RPG) e as 1.500 granadas de morteiro que estavam a bordo do navio acabariam por ser transportadas para o seu destino final a partir de Pointe Noire por um avião Ilyushin Il-76 pertencente à Avient Aviation, uma empresa de carga aérea baseada no Zimbabué mas registada no Reino Unido.
No dia 21 de Abril, sob o título «Armas para Mugabe já lá estão - O resto é encenação dos amigos», escrevi aqui: “Creio, aliás, que o navio em questão também não vai parar em Angola, seguindo de regresso à base embora, digo eu, com os contentores vazios já que, segundo aqui o Alto Hama, a carga já tinha sido descarregada na África do Sul quando a bronca foi accionada”.
E acrescentava: “Os protestos sul-africanos, o “não” de grande amigo de Mugabe (Armando Guebuza) e mais que certo “não” de outro grande amigo de Mugabe (José Eduardo dos Santos) não passarão de uma encenação articulada com o presidente do Zimbabué que, nesta altura, já tem esse equipamento “humanitário” a defender a democracia nas ruas de Harare”.
Mais palavras para quê?
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