Um grupo de peritos das Nações Unidas acusa os membros ugandeses e etíopes da força de manutenção de paz da União Africana de vender armas aos rebeldes islamitas na Somália. É tudo uma questão de dólares.
O grupo da ONU, encarregue de avaliar a situação na Somália, mostrou-se inquieto “com a militarização contínua e com o aumento das acções armadas” entre as facções rivais no país, mas principalmente com a aquisição de armas pesadas. Ao que isto chegou.
O grupo da ONU, encarregue de avaliar a situação na Somália, mostrou-se inquieto “com a militarização contínua e com o aumento das acções armadas” entre as facções rivais no país, mas principalmente com a aquisição de armas pesadas. Ao que isto chegou.
“O facto dos membros do governo federal de transição (da Somália) comprarem armas no mercado de Mogadíscio não é novo para o grupo” da ONU, referiu um relatório. Mas, “durante o período do seu mandato, o grupo de supervisão recebeu informações sobre a venda de armas por oficiais dos serviços de segurança do governo, oficiais etíopes e ugandeses, membros da missão da União Africana na Somália (AMISOM)”, sublinhou o documento.
O relatório foi transmitido às Nações Unidas pelo grupo de peritos encarregue de garantir o respeito pelo embargo sobre as armas na Somália, decidido em 1992, após a queda do regime de Siad Barre. É claro, contudo, que tudo vai ficar na mesma. Ou seja, cada vez mais negro.
A AMISOM, destacada desde Março de 2007 na Somália, em guerra civil desde 1991, deve contar a prazo com 8.000 homens e até ao momento tem apenas dois contingentes: 1.650 soldados ugandeses e 850 militares do Burundi.
Sim. Quantos mais melhor. Isto porque, digo eu, haverá mais armas para os militares responsáveis pela paz fazerem a guerra vendendo armas aos rebeldes que, entretanto, vão matando civis.
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