A comunidade internacional, como é hábito, levou dezenas de anos a descobrir que Muammar Kadafi era um terrorista mau. Enquanto deu jeito, era terrorista... mas bom. Seja como for, ao pôr – mais uma vez – a razão da força acima da força da razão, mostra que uns são filhos e outros enteados dos enteados.
O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, disse ontem uma verdade que, por o ser, não agrada aos donos do mundo, no caso da Líbia os EUA e seus aliados.
De facto, tanto quanto é público, a ONU concordou apenas com a criação de uma zona de exclusão aérea na Líbia e não, como está a acontecer, com o bombardeamento de civis para proteger civis.
Sabe-se que, segundo as regras internacionais, além de terroristas bons e maus, há também civis bons e civis maus. Será com certeza por isso que os EUA e os seus aliados europeus, com a França e a Grã-Bretanha à cabeça, consideram bons todos aqueles que estão contra aquele que, até há bem pouco tempo, era considerado por José Sócrates, primeiro-ministro de Portugal, um “líder carismático”.
Com alguma visível dificuldade em sustentar a estratégia de ataque à Líbia, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, defendeu hoje, no Cairo, que a comunidade internacional deve falar a uma só voz sobre a questão.
"É importante que a comunidade internacional fale a uma só voz para aplicar a segunda resolução do Conselho de Segurança da ONU”, disse Ban Ki-moon, numa referência ao texto adoptado na quinta-feira a autorizar uma acção militar para impedir o que, afinal, está em parte a ser feito pelas forças internacionais.
O secretário-geral da ONU, que realiza uma visita à sede da Liga Árabe no Cairo, acrescentou que "medidas fortes e decisivas" só foram possíveis graças ao apoio da organização pan-árabe, a 12 de Março, à imposição de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia.
Ban Ki-moon não explica, nem pode explicar, como é que a imposição da tal zona exclusão aérea se enquadra numa visível actuação de guerra com o único objectivo de acabar com Muammar Kadafi.
De facto, tanto quanto é público, a ONU concordou apenas com a criação de uma zona de exclusão aérea na Líbia e não, como está a acontecer, com o bombardeamento de civis para proteger civis.
Sabe-se que, segundo as regras internacionais, além de terroristas bons e maus, há também civis bons e civis maus. Será com certeza por isso que os EUA e os seus aliados europeus, com a França e a Grã-Bretanha à cabeça, consideram bons todos aqueles que estão contra aquele que, até há bem pouco tempo, era considerado por José Sócrates, primeiro-ministro de Portugal, um “líder carismático”.
Com alguma visível dificuldade em sustentar a estratégia de ataque à Líbia, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, defendeu hoje, no Cairo, que a comunidade internacional deve falar a uma só voz sobre a questão.
"É importante que a comunidade internacional fale a uma só voz para aplicar a segunda resolução do Conselho de Segurança da ONU”, disse Ban Ki-moon, numa referência ao texto adoptado na quinta-feira a autorizar uma acção militar para impedir o que, afinal, está em parte a ser feito pelas forças internacionais.
O secretário-geral da ONU, que realiza uma visita à sede da Liga Árabe no Cairo, acrescentou que "medidas fortes e decisivas" só foram possíveis graças ao apoio da organização pan-árabe, a 12 de Março, à imposição de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia.
Ban Ki-moon não explica, nem pode explicar, como é que a imposição da tal zona exclusão aérea se enquadra numa visível actuação de guerra com o único objectivo de acabar com Muammar Kadafi.
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