O dirigente socialista, também ministro e candidato a sumo pontífice do PS, Augusto Santos Silva, salivou e veio a terreiro, no caso em Bragança, acusar aqueles que não apoiarem as novas medidas de austeridade de estarem a “desertar a meio de um esforço nacional”.
Assim, o Governo socialista de José Sócrates, seguindo a metodologia de Augusto Santos Silva, continua a malhar forte e feio nos enteados a quem acusa de "inacção" e de "cegueira ideológica". Só escapam, esses escapam sempre, os que gravitam em volta do PS.
"O PS é portador de uma liderança e de uma plataforma política para mobilizar o conjunto da sociedade", sustenta o PS, mostrando sempre que, na Terra, só Sócrates pode representar Deus como único detentor da verdade.
Sustenta e bem, e isto já para não falar da sua própria sustentação e luta para manter e doar tachos aos mais inéptos tirutalares do cartão de cidadão... socialista.
Para Augusto Santos Silva, “aqueles que a meio de um esforço nacional que está a impor tantos sacrifícios aos portugueses, mas que está a ter a compreensão e a colaboração activa do conjunto dos portugueses, desertarem, desertam de um objectivo nacional e não merecem a confiança das pessoas”.
Nem mais. Todos os portugueses, desde logo os 700 mil desempregados e os 20 por cento de miseráveis, estão a compreender as razões dos esforços que lhe são pedidos às segundas, quartas e sextas, e dos mega esforços que lhe são exigidos às terças, quintas e sábados.
O ministro da Defesa falava em Bragança na qualidade de primeiro subscritor da moção de estratégia “Defender Portugal, Construir o Futuro”, que José Sócrates levará ao congresso do PS para a recandidatura a secretário-geral do partido.
As novas medidas de austeridade e o anúncio do principal partido da oposição de rejeição das mesmas estão a irritar Augusto Santos Silva. Para já os que não concordam com o PS são desertores. Mas não tardará muito que sejam criminosos e coisas similares.
O dirigente socialista sublinhou que o país enfrenta “tempos difíceis” e que “não é tempo para abandonar, é tempo para ficar, para ser firme, para prosseguir”.
E se o perito dos peritos socialistas (a seguir, obviamente, a José Sócrates), diz que é preciso ser firme e não desertar, é porque esse é o caminho certo. Nem precisa, aliás, de trazer à colação o exemplo do seu amigo socialista Manuel Alegre.
Augusto Santos Silva rejeitou ter havido por parte do Governo “deslealdade” para com o presidente da República (figura certamente menor no léxico socialista), afirmando que “estas são medidas tipicamente de governação e na esfera da governação, o governo dialoga com a oposição”.
Na verdade, que não é a dos socialistas, o governo não dialogou nem sequer com a oposição. Mas nem disso carecia. Quando se é dono do país e se tem a vontade de ser tão democrata como Eduardo dos Santos (que além de presidente da República, também o é do partido e do Governo), não se deve dialogar com ninguém. É assim e pouca treta.
Quem se atrever a dar um contributo que ponha em causa as ideias do perito dos peritos está feito ao bife. Sócrates decapita-o ou, na melhor das hipóteses, manda um dos seus sipaios, tipo Augusto Santos Silva, decapitá-lo. É tão simples quanto isso.
"O PS é portador de uma liderança e de uma plataforma política para mobilizar o conjunto da sociedade", sustenta o PS, mostrando sempre que, na Terra, só Sócrates pode representar Deus como único detentor da verdade.
Sustenta e bem, e isto já para não falar da sua própria sustentação e luta para manter e doar tachos aos mais inéptos tirutalares do cartão de cidadão... socialista.
Para Augusto Santos Silva, “aqueles que a meio de um esforço nacional que está a impor tantos sacrifícios aos portugueses, mas que está a ter a compreensão e a colaboração activa do conjunto dos portugueses, desertarem, desertam de um objectivo nacional e não merecem a confiança das pessoas”.
Nem mais. Todos os portugueses, desde logo os 700 mil desempregados e os 20 por cento de miseráveis, estão a compreender as razões dos esforços que lhe são pedidos às segundas, quartas e sextas, e dos mega esforços que lhe são exigidos às terças, quintas e sábados.
O ministro da Defesa falava em Bragança na qualidade de primeiro subscritor da moção de estratégia “Defender Portugal, Construir o Futuro”, que José Sócrates levará ao congresso do PS para a recandidatura a secretário-geral do partido.
As novas medidas de austeridade e o anúncio do principal partido da oposição de rejeição das mesmas estão a irritar Augusto Santos Silva. Para já os que não concordam com o PS são desertores. Mas não tardará muito que sejam criminosos e coisas similares.
O dirigente socialista sublinhou que o país enfrenta “tempos difíceis” e que “não é tempo para abandonar, é tempo para ficar, para ser firme, para prosseguir”.
E se o perito dos peritos socialistas (a seguir, obviamente, a José Sócrates), diz que é preciso ser firme e não desertar, é porque esse é o caminho certo. Nem precisa, aliás, de trazer à colação o exemplo do seu amigo socialista Manuel Alegre.
Augusto Santos Silva rejeitou ter havido por parte do Governo “deslealdade” para com o presidente da República (figura certamente menor no léxico socialista), afirmando que “estas são medidas tipicamente de governação e na esfera da governação, o governo dialoga com a oposição”.
Na verdade, que não é a dos socialistas, o governo não dialogou nem sequer com a oposição. Mas nem disso carecia. Quando se é dono do país e se tem a vontade de ser tão democrata como Eduardo dos Santos (que além de presidente da República, também o é do partido e do Governo), não se deve dialogar com ninguém. É assim e pouca treta.
Quem se atrever a dar um contributo que ponha em causa as ideias do perito dos peritos está feito ao bife. Sócrates decapita-o ou, na melhor das hipóteses, manda um dos seus sipaios, tipo Augusto Santos Silva, decapitá-lo. É tão simples quanto isso.
Sem comentários:
Enviar um comentário