quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Anormal é ser normal

O cardeal português D. José Saraiva Martins afirmou, na Figueira da Foz, que o casamento entre homossexuais não providencia uma educação normal a crianças a quem falta um pai e uma mãe, salientando também que a homossexualidade "não é normal".

Para mim, educado no sentido em que a minha liberdade termina onde começa a dos outros e, é claro, que a dos outros termina onde começa a minha, cada um pode comer do que quiser, desde que o faça em consciência e em liberdade.

É por isso que, quando olho para Portugal, vejo um país que ao fim de trinta e tal anos de suposta democracia ainda não conseguiu ser, ou aproximar-se, de um Estado de Direito. E é por isso que, na minha opinião, o que não é normal em Portugal é ser normal.

Ou será normal ver mercenários a comandar o país? Ou acéfalos a dirigir empresas? Ou invertebrados a dizerem o que os portugueses devem fazer?

1 comentário:

ELCAlmeida disse...

Além de cada um pensar como quiser, mesmo que o pensamento seja retrógrado, mesquinho e esquecido das inúmeras indemnizações que o Vaticano, ou representantes, tem pago por actividades homossexuais de alguns dos seus membros, o absurdo, diria, a insensatez foi quando afirmou que uma criança só pode crescer saudável - mais palavras menos palavras, mas o sentido foi este - quando tem um pai e uma mãe.
Pois, e o que acontece às crianças que, por esta ou aquela razão, às vezes, infotyúnios, não tem um dos progenitores?
Crescem como, "deficientes", malandros, mal formadas?
Enfim, às vezes de tanto se querer defender a dama acabamos por dizer coisas menos sensatas...
Como Kundy Paihama, por exemplo...
Kandandu e continuação de Bom Carnaval...
Eugénio Almeida