Os portugueses acham-se mais magros e mais altos do que na realidade são, uma percepção errada que dificulta o combate à obesidade, um dos maiores problemas deste século, segundo um livro hoje lançado em Lisboa.
Esta é uma das conclusões da obra "Obesidade em Portugal e no Mundo", a primeira de autores portugueses sobre a dimensão global da Obesidade. Bom seria que outros autores analisassem também variante diferentes, como a inteleigência. Digo eu, é claro.
Editada pela Faculdade de Medicina de Lisboa com o apoio dos Laboratórios Abbott, a obra foi coordenada por Isabel do Carmo, directora do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Santa Maria e docente daquela Faculdade.
Segundo a investigação, a tendência de cada indivíduo, que se reflecte na população em geral, é ter uma percepção subjectiva de menos peso e mais altura.
Creio, aliás, que alguns portugueses (os tais mercenários, acéfalos e invertebrados que comandam o país) têm também uma percepção subjectiva de que são mais inteligentes do que a plebe.
Portugal aparece neste livro como um país médio em matéria de incidência da obesidade, juntamente com Espanha e Grécia, mas não é por isso que a situação deixa de ser preocupante, em especial nas crianças.
E se, como diz a autora, a situação da obesidade é preocupante porque, enquanto nos adultos nos situamos na média da Europa, nas crianças estamos entre os piores, em matéria de inteligência e princípios éticos de vida a coisa não deve ser melhor.
Ou seja, as crianças portugueses já comem mal e estão inseridas numa sociedade que valoriza como regra de ouro algo que não passa de latão: vale tudo.
Assim sendo, no futuro teremos portugueses fisicamente tipo buldózer e intelectualmente vão sofrer de hipernanismo. Valha-nos, ao menos, que terão à mão um Magalhães!
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