O ministro português dos Assuntos Parlamentares afastou hoje a hipótese de serem dados incentivos fiscais específicos à comunicação social, defendendo que as empresas do sector podem recorrer aos apoios disponibilizados pelo Governo para todas as áreas da economia.
Este Governo é pobre e mal agradecido. Sendo tantas e cada vez mais as empresas de comunicação que levam o Executivo de José Sócrates ao colo, que se mostram mais socialistas que o próprio Partido Socialista, bem mereciam uns incentivos.
Eu sei que há incentivos e incentivos e que é por isso que existe a parte de baixo das mesas e a porta do cavalo. De qualquer maneira, não ficava mal ao Governo assumir publicamente que não cospe nos pratos que lhe dão comida, o mesmo se passando com as empresas de comunicação.
"Na actual conjuntura" não deve ser dado "nenhum apoio específico" ao sector dos media, defendeu o ministro que tutela a Comunicação Social em declarações à Lusa. É pena. Poderia o Governo, até para disfarçar (arte em que é catedrático), dar algum apoio.
"No quadro das iniciativas que o Governo disponibilizou, as empresas de qualquer sector têm apoios em troca de cumprirem determinados compromissos", lembrou, acrescentando que "não faz sentido a ideia de que a indústria dos media estivesse à margem" destas medidas.
Compromissos? Claro! Eles aí estão à vista.
Várias empresas de media - tanto da comunicação social propriamente dita, como da publicidade - têm defendido a disponibilização de incentivos fiscais a quem investir em publicidade como forma de incentivar o consumo e recuperar a economia.
Para Santos Silva, um ministro que sabe tudo sobre tudo, as empresas de comunicação social devem candidatar-se às "medidas disponíveis para todos os sectores da actividade económica" atribuídos quando é garantida "a manutenção de empregos" e "são feitos novos investimentos nas áreas".
Por outras palavras, as empresas de comunicação social e as salsicharias são rigorosamente iguais. É tudo uma questão de enlatados.
Este Governo é pobre e mal agradecido. Sendo tantas e cada vez mais as empresas de comunicação que levam o Executivo de José Sócrates ao colo, que se mostram mais socialistas que o próprio Partido Socialista, bem mereciam uns incentivos.
Eu sei que há incentivos e incentivos e que é por isso que existe a parte de baixo das mesas e a porta do cavalo. De qualquer maneira, não ficava mal ao Governo assumir publicamente que não cospe nos pratos que lhe dão comida, o mesmo se passando com as empresas de comunicação.
"Na actual conjuntura" não deve ser dado "nenhum apoio específico" ao sector dos media, defendeu o ministro que tutela a Comunicação Social em declarações à Lusa. É pena. Poderia o Governo, até para disfarçar (arte em que é catedrático), dar algum apoio.
"No quadro das iniciativas que o Governo disponibilizou, as empresas de qualquer sector têm apoios em troca de cumprirem determinados compromissos", lembrou, acrescentando que "não faz sentido a ideia de que a indústria dos media estivesse à margem" destas medidas.
Compromissos? Claro! Eles aí estão à vista.
Várias empresas de media - tanto da comunicação social propriamente dita, como da publicidade - têm defendido a disponibilização de incentivos fiscais a quem investir em publicidade como forma de incentivar o consumo e recuperar a economia.
Para Santos Silva, um ministro que sabe tudo sobre tudo, as empresas de comunicação social devem candidatar-se às "medidas disponíveis para todos os sectores da actividade económica" atribuídos quando é garantida "a manutenção de empregos" e "são feitos novos investimentos nas áreas".
Por outras palavras, as empresas de comunicação social e as salsicharias são rigorosamente iguais. É tudo uma questão de enlatados.
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