sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Liberdade para nem pensar em ter liberdade

Uma das qualidades de Nelson Mandela é rodear-se de gente que pensa de maneira diferente. Diz ele que é a melhor forma de encontrar soluções para os problemas. Ou seja, estar rodeado de quem está sempre de acordo é encontrar problemas para as soluções.

Algo semelhante dizia, há já muitos anos, o Jornalista Manuel Pacheco de Miranda quando explicava que “a liberdade de expressão de pensamento que todos desejam não pode ser a liberdade de só se pensar como nós pensamos”.

É claro que nem Mandela nem Pacheco de Miranda fizeram escola. Hoje o que mais importa é estar de acordo, é pensar como pensa o director, chefe, soba etc., é – ao fim e ao cabo – ter a liberdade para nem sequer pensar em ter liberdade.

Por alguma razão, fosse onde fosse ou quem fosse, quando chegava a qualquer sítio dizia sempre: “Eu sou o Nelson Mandela”. Uma postura diametralmente oposta à de alguns anões que, por exemplo em Portugal, chegam a qualquer lado e perguntam: “Não sabe quem eu sou?”

E é por tudo isto que com Homens como Nelson Mandela a carta chegaria a Garcia. Mas, a verdade é que a sociedade está a abarrotar de anões em bicos de pés que o melhor que sabem é mandar deitar a carta na primeira valeta que aparecer.

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