E o que em tempos era um trunfo (a memória) hoje é algo supérfluo. E se calhar não há nada a fazer. Para quê ter memória se, sem ela, os autómatos fazem o que é exigido ao jornalismo(?) moderno?
Vem isto a (des)propósito das teses vigentes um pouco por todo o lado, que apontam para a necessidade de os jornalistas serem formatados consoante os interesses (económicos, políticos e similares) dos donos do Poder.
Ao contrário dos donos do poder, continuo a lutar para que a imprensa não seja o tapete do poder, tenha ele as cores ou a denominação social que tiver.
Poder esse que conseguiu, sem grande esforço e em muitos casos apenas por um prato de lentilhas, transformar jornalistas em “criados de luxo do poder vigente".
Poder que, sem grande esforço e em muitos casos apenas por um pratinho de lentilhas, vendeu o primado da excelência e comprou o da mediocridade.
Poder que convenceu (pudera!) os mais cépticos de que mais vale ser um propagandista de barriga cheia do que um ilustre Jornalista com ela vazia.
Poder que convenceu os jornalistas que devem pensar apenas com a cabeça... do chefe. Poder que mostrou aos Jornalistas que a regra de ouro é comer e calar... a bem da Nação.
Poder que convenceu os jornalistas que devem pensar apenas com a cabeça... do chefe. Poder que mostrou aos Jornalistas que a regra de ouro é comer e calar... a bem da Nação.
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