A Petição “Não calem o JN” ultrapassou as quatro mil assinaturas. A cidade do Porto e o Norte assistiram, calados, ao desmantelamento de ícones como “O Primeiro de Janeiro” e “O Comércio do Porto”.
Agora as chamadas forças vivas (sobretudo políticos e autarcas) continuam, apesar do êxito da petição, a querer agradar a gregos e troianos, numa atitude de manifesta cobardia.
Vão dizendo que sim senhor, é verdade, vocês têm toda a razão, mas...
Recordo que, nos dois casos citados, quando reclamaram era tarde. Talvez consigam dormir com esse peso na consciência. Ou será que dormem porque não têm consciência?
No caso do Jornal de Notícias, vão ainda a tempo de exigir responsabilidade e sensatez. Mas será que terão coragem? Não creio. A maioria é daquelas que apenas sabe lamentar que o burro tenha morrido logo na altura em que estava quase a aprender a viver sem comer.
Da teoria à prática, do que se diz ao que se faz, do poder das ideias às ideias de poder, as forças vivas (?) do Norte e do Porto teimam (e lá $aberão a razão) em valorizar todos aqueles que conseguem pôr os jornalistas a pensar com a barriga.
Certamente, justificarão um dia destes, a bem do pluralismo, da liberdade de expressão e – é claro - da Nação.
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